O prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab(DEM), resolveu dar um abono aos políciais militares – que são estaduais – que trabalham no minicípio, o que pode dobrar seus vencimentos. O problema é que tamanha generosidade não foi compreendida pelos policiais da Guarda Civil Metropolitana, - que são municipais – que ganham menos do que o “bonus” oferecidos aos Pms e alegam não ter reajuste de salário há anos.
De pronto a guarda civil entrou em greve e apresentou suas reinvindicações: melhores condições de trabalho, plano de carreira, reajuste de 17% no salário-base e aumento de 140% em gratificações. “São demandas inadequadas para o momento”, alegou o prefeito, mostrando sua cara-de-pau.
O prefeito parece gostar de polêmicas, mas o maior problema são as consequências desses atos. Talvez a pior seja a desmotivação que possa vir a causar a um policial militar que não exerça atividade num minicípio que não lhe dê a “caixinha”, ou no caso de transferência para local fora dessas condições. Outra coisa é o acinte a que se sentem os funcionário municipais frente a demonstração de bonança municipal com os outros. Parece que tem dinheiro sobrando, até porque não é uma “ajudinha”de custo, mas dobrar os vencimentos dos servidores estaduais.
As negociações empacaram, com o prefeito falando que não negocia com a categoria em greve e os guardas municipais dizem não voltar ao trabalho enquanto não houver negociação.
O projeto passou na câmara por unanimidade, e o Tribunal de Justiça de São Paulo julgou a greve legal.(Pô, legal, meu!)
Uma curiosidade: até o ano passado, a prefeitura recapeava uma média de mais de 220Km de vias por ano, o que pelo tamanho da metropole era insuficiente, este ano, não chegou a 15KM, só tem tapado buracos.
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