A medida de adiamento em duas semanas da volta às aulas indicada pela Secretaria da Saúde e adotada pela Secretaria da Educação do Estado e seguida pelos municípios, na prática não significa nenhuma mudança que traga alguma segurança a mais, somente uma falsa impressão.
Quando a contaminação do vírus A(H1N!) se restringia a dez, vinte casos, poderia se pensar que o adiamento do retorno às aulas poderia ocorrer após as autoridades conseguirem controlar o vírus. Hoje com um índice de contaminação entre mil e dois mil, com quase setenta mortos, o que se pode dizer é que não há controle nenhum sobre a enfermidade. Daqui há duas, três semanas, um ou dois meses, a perspectiva é de que a situação piore.
Quando as “férias”acabarem, provavelmente o quadro esteja pior que o de hoje, com muito mais contaminados e óbitos. Inda que não ir à escola não significa o não convívio com outras pessoas ou se trancar em casa. Não ir à escola muitas vezes significa mais futebol, mais shopping, mais clube, etc, tudo atividades com muita convivência, muita enturmação. Se for para se contaminar, não vai ser por estar longe da escola.
Pelo meu modo de ver (de leigo no assunto), parece que vamos passar por um vestibular, quem sobreviver, sorte sua. Não há vacina específica ainda, e o remédio não garante muita coisa, os médicos dizem que não adianta tomar antes por precaução e também não adianta tomar depois que a gripe pegou, porque seria inócuo.
Talvez o melhor seja estar sempre bem alimentado e bem de saúde pra que em caso de contaminação, a pessoa não seja pega com seu organismo desprotegido, em convalescência, pois aí sim há um risco maior de o vírus causar estragos.
Boa sorte a todos. Quem a gente não encontrar por aqui, ou veremos “lá em cima”, ou “lá em baixo”. Ai meu zizuis!...
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