sábado, 30 de janeiro de 2010

Haiti impõe atualização sobre medicina de sobrevivência.

Não teria nada de errado com a informação 'técnica' médica sobre capacidade humana de sobrevivência? Logo após o terremoto no Haiti, não faltaram matérias jornalísticas afirmando que sem água, um humano sobreviveria por alguns poucos dias. Duas semanas depois ainda se resgatam pessoas vivas, muito debilitadas é verdade, mas ainda vivas. Considerando que trata-se de um povo miserável, que vive e se alimenta em condições precárias, não relativisaria ainda mais essas afirmações?

Já bem fora do prazo 'dado' pelos médicos sobre possibilidade de sobrevivência, foram resgatados idosos, criançãs, pessoas com membros esmagados, etc. Agravantes que se confiados aos 'técnicos', teriam sido abandonados, pois seriam considerados fora de expectativa de sobrevivência.
Homem resgatado após duas semanas da tragédia.

Saindo da possibilidade de alguém passar tanto tempo sem água, há casos daqueles que ao serem resgatados, revelaram terem se alimentado com, desde alimentos que estavam ao alcance das mãos, como até urina, que faz os rins se manterem em atividade, ou seja, não é descartado a possibilidade de haver sobreviventes ainda, por que há a possibilidade de haver algo comestível por perto.

O povo haitiano como algumas teorias, saem do terremoto debilitados. Ambos carecem de reformas.

Sistema financeiro sólido.

É comum no noticiário econômico aparecer que no Brasil o sistema financeiro é sólido. Solidíssimo! Não tenho dúvida disso, mas não por competência do governo, ou por um eficiente sistema de fiscalização, medidas técnicas acertadas, etc.

O que leva os bancos no Brasil a estarem robustos é exatamente pela ausência de governo, ou leniência em deixá-los arrancar o couro de seus correntistas, ou de quem se mete com eles. Só aqui esses bandidos institucionalizados cobram tantas e tão grandes taxas; só aqui, enfiam a faca em quem se atreve a pedir um emprestimo. Só aqui agiota tem firma aberta em palácios de mármore com logotipo, propaganda no rádio, jornal, televisão e tudo.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Dialeto paulista

Aproveitando o aniversário da cidade de São Paulo – 456 anos – gostaria de perguntar por que será que os paulista não gosta de usar o plural?


A irônica frase: “ um chopes e dois pastel” ilustra bem como boa parte das pessoa fala.

Dependendo do ambiente, se expressar corretamente causa um distanciamento, a pessoa pode ser vista como querendo aparecer, metida, arrogante, prepotente, etc.

É que os paulista corre tanto que alguma coisa acaba ficando pa trais.

Autódromo de Interlagos


Aproveitando o feriado, peguei a bicicleta e fui até o autódromo de Interlagos, ou oficialmente, José Carlos Pace. Apesar de não ficar muito longe de casa, há muito tempo não passava por lá. Pra se ter uma idéia do tempo, uma semana, quinze dias depois em que estive no autódromo pela última vez, Senna morreu em Ímola, na Itália.

domingo, 24 de janeiro de 2010

A China vem aí...

A empresa de consultoria Price Waterhouse Coopers, acredita que em 2020, a China deverá se tornar a primeira economia do mundo – faltam apenas dez aninhos. Talvez entre este ano e o ano que vem, a segunda do mundo – o Japão, com sua economia trôpega – seja ultrapassada.


A crise econômica tão difícil de ser digerida pelos americanos, parece ter sido mais um tira gosto para os chineses, que voltam ao seu velho problema: economia superaquecida. A caldeira ferve, há risco de bolha, inflação e tudo o que pode acontecer a uma máquina que tem um torque acima do impulsionado.

O PIB anual de 2009 ficou em 8,7, porém o último trimestre, a economia girou em 10,7%, um motor de Fórmula 1 roncando forte ladeado por pangarés, seria uma razoável comparação do vigor chinês às combalidas economias americana, japonesa e européias.


Enquanto 1º mundo se arrasta,

                                                        economia chinesa faz acrobacia.
 
Para os que gostam de criticar a potência asiática, a correspondente do jornal “O Estado de São Paulo”, Claudia Trevisan, anunciou junto com o crescimento vigoroso do Produto Interno, um incremento considerável da renda do trabalhador chinês, “que teve expansão real de 9,8% nas zonas urbanas e de 8,5% no campo. A renda dos moradores das cidades ficou em US$2.500, e a dos camponeses em US$754.”

Só para lembrar, a China não tem dívida externa, e tem a maior reserva financeira do planeta.

sábado, 23 de janeiro de 2010

A “bacia” está cheia.

A cidade de São Paulo anda parecendo uma “bacia suspensa”. Situada a 800 metros acima do nível do mar, nestes dias de muita chuva, a cidade tem ficado embaixo d'água, ou parecendo uma bacia cheia, transbordando. Quem anda por aí, principalmente pela periferia, vê muros e árvores caídos, ruas com muito barro vermelho e poças.


Não faltam pirambeiras com casas penduradas, dando uma imensa sensação de insegurança. Não teria coragem de entrar numa casa dessas, muito menos passar a noite, principalmente nestas noites chuvosas.

A região central, apesar de melhor assistida pelo poder público, tem lixo espalhado, marcas da inundação, e muito trânsito.

Pra completar, a meteorologia diz que a chuva veio passar a semana em todo o Estado. Parece que só vai embora depois do feriado – segunda, dia 25 é aniversário da urbe.

A localidade é privilegiada em cursos d'água, e os colonizadores os utilizaram em seu favor. Uma vez vencida a Serra do Mar, os bandeirantes se valeram dos rios para ganharem o interior do país em busca de ouro, pedras preciosas e índios para serem escravizados. S'espalharam por Minas, Goiás e o sul.

Muitos rios menores (córregos), primeiro viraram esgoto, depois foram “ensacados”(canalizados) em dimensões que hoje se mostram insuficientes, e por isso, os transbordamentos. Quando a água é em demasia, o sistema pluvial “regurgita” água.

Uma história de miséria, descaso e oportunismo fez com que um grande contingente de migrantes, sem outra opção, fosse habitar encostas, fundo de vales e todo tipo de áreas de risco. Em períodos de chuvas intensas é um “deus nos acuda”, são espetáculos de flagelos que os meios de comunicação mostram aos montes e todo ano se repete.

Mesmo com obras como os grandes reservatórios (piscinões) espalhados pela cidade, como a ampliação da calha dos rios Pinheiros e Tietê, que atravessam pela cidade, tem pontos em que quando as chuvas são intensas, ocupam as pistas das marginais, que são vias importantes que acompanham o traçado desses rios. Fora isso, as pistas das marginais alagam sem interferência dos rios, os desníveis das pistas represam água e trânsito, provavelmente por problemas de projeto e (in)competência.

Segundo o prefeito, a culpa é de São Pedro. A cidade parece uma bacia, e nosso ouvido, penico.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Participação brasileira.

Primeiro foi o brasileiro Sérgio Vieira de Melo, que chefiava uma missão da ONU no Iraque e morreu após a explosão de um caminhão carregado de explosivo. Agora foi o diplomata Luiz Carlos da Costa, que ocupava o cargo de vice-representante do secretário geral da ONU, além de 17 militares brasileiros, por enquanto – para não falar de Zilda Arns que não fazia parte da missão das Nações Unidas, mas uma brasileira que morreu no mesmo episódio.


Daqui para frente o que se pode esperar é um incremento de tropas brasileiras participando de ações pelo mundo, expondo-se cada vez mais, devido à intenção do país de pleitear uma (inexistente)cadeira no Conselho de Segurança da ONU.

O que é melhor, um país sem prestígio, perdido entre tantos, sem comprometimento com os problemas que afligem o mundo, preservando seus jovens, ou a inserção do país nas grandes questões do mundo e consequentemente ver o país ser citado nos noticiários do mundo, pagando o preço de ter seus soldados chegando em esquífes como heróis?

Enquanto for parente de gente que não conhecemos, tudo bem, mas quando se trata de um filho, pai, amigo, primo, vizinho, aí a gente passa a relativizar a necessidade de envolvimento do país com esse tipo de coisa.

Os EUA, que são um estado belicista por excelência, tem esse problema muito mais presente. Rapagões fortes, alegres, cheios de vida e planos, são mandados para o Oriente Médio e não raro seus parentes recebem um caixão em troca. As vezes uma pequena urna apenas com uma correntinha, uma comenda, sua identificação, mais um ou outro pertence que sobrou de lembrança. Do contingente que volta vivo, há os que chegam em casa amparados em muletas, faltando membros e todo tipo de sequelas como os que passarão a vida numa cadeira de rodas. Para um jovem, a frustração, a sensação de perda, de se sentir um inútil pode ser preferível a morte.

Conflito em países muçulmanos, geralmente não há o confronto direto, como numa guerra tradicional. Como os americanos são superiores em armamentos e recursos, o expediente utilizado pela resistência é o terrorismo, ações repentinas em que tudo vai pelos ares.

Os que voltam fisicamente inteiros muitas vezes estão mentalmente perturbados, tornando-se agressivos, transtornados, precisando de auxílio psicológico. O suiçídio de ex-combatentes é um número de baixas que não entra nas estatísticas de guerra, mas é sua consequência direta.

O Brasil tem tudo para entrar nesse rol, ou melhor, já entrou, mas tem tudo para incrementar o número de baixas. O “orgulho” seria nacional - se é que se pode tratar assim – e a dor, familiar, localizado em algum bairro do país. As perdas, como as que ocorreram no Haiti, dentro de um mês, ninguém se lembrará mais, às famílias, restará conviver com a perda por toda a vida.

Num país em que tudo o que se consegue é por luta própria ou ajuda de parentes e amigos, como será para uma família descobrir a “pátria”na bandeira nacional sobre o esquife de um ente?

sábado, 16 de janeiro de 2010

Haiti: será que a corrupção ficou sob os escombros?

Depois do “fim do mundo” no Haiti, o planeta se cotiza para fornecer uma ajuda econômica que o país precisa para se reerguer.


Mas a corrupção é um sério problema que o tem assolado por praticamente toda sua história, agravando-se no século passado. A pior chaga do terceiro mundo é a corrupção. Todas as mazelas, principalmente sua condição de subdesenvolvido, vem daí.

Sem dinheiro o país não se reconstrói. Com o dinheiro prometido por China, Brasil, Banco Mundial, Onu, entre outros, dá para mudar a cara do país. Esse dinheiro se destinado principalmente à construção civil significará o aparecimento de muitas empresas, consequentemente muitos empregos, muitos salários, mesmo não sendo tão significativos, prometendo uma reconstrução além da alvenaria que ruiu, mas da dignidade do povo. Um ciclo econômico positivo pode dar a luz que faltava ao país, deixando para trás o passado de estagnação e caos.

Tudo isso pode acontecer. Mas quem decide onde o dinheiro será empregado e de que jeito, provavelmente será o governo e suas instâncias, uma máquina viciada, burocrática e corrompida. E a questão que fica é: será que a estrutura corrupta teria ruido também, ou alguns irão se aproveitar da solidariedade mundial e o povo ficará com o prejuízo e uma cesta básica?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Chapeuzinho Vermelho e a política de segurança pública.

Geralmente comparo pessoas de uma inocência burra a “Chapeuzinho Vermelho”. Agora imagine um cara que é apontado pelo Ministério Público como um “general” do PCC (Primeiro Comando da Capital), também conhecido como “partido do crime”, e que a Justiça, mesmo assim, o tenha autorizado a passar o Natal e Ano Novo fora das grades. Só esses cabecinhas de vento e Chapeuzinho Vermelho achariam que o beleza iria voltar. O cara se picou do mapa, desapareceu.


Com 53 anos nas costas de pena e condenado por roubo, sequestro e furto, além da participação em associação criminosa, eu pergunto: qual o grau de sanidade de quem solta um cara desses na sociedade?

Acredito que até o “ficha-suja” deva ter achado graça de como são burros esses caras. Houve no mínimo negligência, para não dizer outra coisa.

Por sorte, o cidadão “ficha-extensa” foi recapturado no interior de São Paulo, pela PM, mas até quando, até o indulto da páscoa?

Além de prender o meliante desse calibre deveriam encarcerar também o(s) estúpido(s) que o indultaram, esses técnicos em segurança tão humanistas e suas teorias românticas da carochinha.

Na mão de quem nós estamos?

O melhor do cinema em 2010.

As produtoras de filmes prometem um ano com muitas emoções. Comédia, aventura, drama, suspense... praticamente todos os gêneros devem propiciar um ano repleto de novidades. Desde roliude até a Central Bobo de Produções devem deixar você a ponto de espremer a cabeça na morça.


Divulgamos alguns títulos em primeira mão com suas sinópses.



“13 HOMENS E UM CHEIRO DE CUECA INSUPORTÁVEL”

Mais fedorento que banheiro de homem, esta super produção envolvendo um elenco maior que um time de futebol recebeu o prêmio “Catinga do Ano”. Nem muito macho aguenta o ambiente. Sai pra lá, jacaré!



“MAR DE LAMA”

Quando todo mundo pensava no Congresso Nacional e no Governo do Distrito Federal, o Tribunal de Justiça de São Paulo se vê envolvido num misterioso caso em que mais de 5000 funcionários e oficiais de justiça usavam e abusavam de licenças médicas fraudulentas. Alguns até moravam na terra de Tio Sam. Mostrando pulso firme e sangue no zóio, o presidente da corte, o desembargador Viana Santos disse que apenas cancelará as licenças, que não vai investigar nada, deixando tudo como está, evidenciando por que a justiça é motivo de muito orgulho dos cidadãos. Grande obra de “realismo inacreditável”.



“NO MEU, NÃO!”

Esta produção argentina, conta a saga de um grupo de contribuintes que serão investigados simplesmente por ter uma renda acima de 780 dólares, após ver o “casal presidencial” se livrar na justiça de maneira suspeita da investigação por ter engordado seu patrimônio que passou de 1,2 milhão de dólares para 12 milhões em poucos anos de governo. Muito suspense e emoção com fortes cenas de aumento de impostos e corrupção, levando o expectador da incompreesão à raiva, além da sensação de que já viu isso em algum lugar.





“MAMÃE, PREFIRO PULAR PELA JANELA”

Filme de costumes, trata de uma garotinha do 18º andar que na hora do café, sua mãe lhe pede para escolher entre os matinais da marca “Serra” ou “Dilma”. Depois de tanto chorar, e dizer que prefere pular pela janela, sua mãe resolve levá-la ao médico, mas ao entrar no consultório do Dr. Luis Inácio, a menina sofre um trauma que marcará sua infância, preferindo a cuca, a mula-sem-cabeça ou seus doces pesadelos com monstros. Alguns críticos comparam as perturbações da menina aos de “O Exorcista”. Com o passar do tempo, torna-se uma adolescente com sérios problemas existenciais. Final trágico-besta.



“OS CARAS-DE-PAU”

Depois de flagrados enfiando dinheiro em tudo quanto é lugar, safardanas que agem no planalto central, prometem retornar a seus cargos mostrando que não basta ser bandido, tem que ser cara-de-pau. Como não tem justiça mesmo mas rola muita grana, cidadãos terão que conviver com a gatunagem enquanto não sai o próximo episódio da trilogia que nunca fica pronto:”Justiça com as próprias mãos”e “Juizes de casos prescritos”. Participando da nova modalidade de propaganda com cheiro, o ingresso vem com essência de panetone.



“DANDO A CARA PRA BATER”

Diante de um de seus decretos mais polêmicos sobre direitos humanos nesta comédia pastelão, o presidente de uma republiqueta assina sem ler um calhamaço de 92 páginas tratando dos mais diversos assuntos, causando um enorme auê. A trama envolve militares e ex perseguidos políticos, “sem-terras” e “com-muitas-terras”, meios de comunicação, etc, seguindo com ministros prometendo renunciar, e o presidente tentando apagar o fogo. Promete ser a maior comédia sem graça do ano. É rir pra não chorar.



“CINQUENTINHA”

Cidadão perseguido pelo fiscal “Mão-Seca” tenta de tudo para se livrar dele, quando quase sem esperanças encontra um veterano que o aconselha: “molhe a mão dele.” “Como?” – pergunta o cidadão, que ouve a senha: “cinquentinha”. Dando-lhe uma nota de cinquenta, não acredita que o fiscal pega a nota e vai embora. Mas sua alegria e satisfação não iria demorar muito pois, todo mês o fiscal retornaria. Cenas fortes de perseguição e extorsão. Ao contrário do que alguns pensam, não se trata de uma minissérie, mas um longa-metragem.



“CUECA FURADA”

Assessor parlamentar acusado de desvio de verba luta por todos os meios para provar sua inocência desconfiando de todos à sua volta, quando descobre a verdade: sua cueca estava furada. Drama comovente.



“A QUEDA DO BILAU”

Homem casado leva anos tentando traçar a cunhada sem sucesso, até que na noite de reveion consegue embriagá-la. Tudo corria bem até que na hora decisiva ser acometido de uma terrível broxite. Quando tudo parecia perdido, eis que aparece seu melhor amigo meio embriagado para resolver o problema com um comprimido azul. No dia seguinte à tarde, quando acorda, vai tirar satisfação: “Seu filho da puta, você me prometeu um viagra e me deu um sedativo!”. Um filme de dar sono.



“FILMANDO O QUE TODO MUNDO SABIA”

Com uma câmera na mão e um idéia besta na cabeça, produtor visual resolve registrar cenas do cotidiano, como o paradeiro dos desvios de verbas públicas, maracutaias, escândalos, gatunagens, etc. Tudo o que faz parte do dia a dia quando se trata de dinheiro público, poder e interesse. Com os relatos: “não tenho nenhum conhecimento do caso”, “é intriga da oposição”, vai registrando cenas normais, porém de uma face particular. Defende um ponto de vista peculiar, como o que antigamente o holerite era o lado econômico íntimo, e hoje em dia a região pubiana virou um misto de intimidade sexual e econômica(mais econômica que sexual).



Breve em grande circuito. Atenção: O produtor e o exibidor não se responsabilizam por qualquer dano moral ou psicológico. Depressão, choro e crise existencial será de responsabilidade exclusiva do expectador.

Qualquer semelhança com pessoas ou autoridades, não é mera coincidência, significa que elas já estão manjadas.

domingo, 10 de janeiro de 2010

O mundo (gay) gira...

Enquanto Uganda faz passeata “anti-gay”, com risco de aprovação de lei em que um simples toque com intensões lascívas leve à pena de morte, Portugal aprova o casamento homossexual, sem o direito de adoção de criançãs.


Em ambos os casos seus presidentes podem vetar ou sancionar as leis.

Quem são os brasileiros lá fora?

O Brasil parece estar na crista da onda, com o primeiro mundo elogiando Lula, a economia brasileira e outras delongas. As reportagens na tv enchem a bola do brasileiro como se o mundo o adorasse por ser um povo alegre, simpático, que tem Ronaldinho, Pelé, Senna, mulher pelada na rua, etc...


Nem tudo é verdade, nem tudo é mentira. Como já dizia Einstein, tudo é muito relativo.

Em Madri, na Espanha, os brasileiros foram os que mais tiveram que voltar pra casa, por ter seu acesso negado.

Na reportagem “Venezuelanos foram o segundo grupo mais rechaçado no aeroporto de Madri em 2009” de ontem, 9 de janeiro, da página eletrônica do jornal venezuelano El Nacional, afirma que “em 2009 se contabilizaram 1902 expedições de rechaço de cidadãos brasileiros, 24% menos que os 2500 de 2008, enquanto que levaram a cabo 1338 expulsões de venezuelanos frente ao milhar de 2008. Segundo fontes aeroportuárias, em dezembro passado chegaram à Barajas [o aeroporto] uns 9250 argentinos, 8250 venezuelanos, 6600 brasileiros e 900 paraguaios.”

Os brasileiros que representam praticamente um terço a menos que argentinos, são os mais barrados, ainda que tenha caído um quarto em um ano, junto com os paraguaios, que caiu 29,5%. Os argentinos tiveram um aumento de 56%, os venezuelanos, 33,8%.

Segundo o responsável da “Aula de Imigrações do Colégio de Advogados de Madri”, Marcelo Belgrano, a Espanha “já não é mais um lugar de trabalho. A crise se fez notar nos coletivos, que vinham trabalhar e agora os passageiros vêm à turismo. Já não há imigrações laborais.”

Outro motivo dado pela enbaixada venezuelana, é que após a crise, houve um endurecimento das medidas de controle dos estranjeiros, modificando os requisitos para a expedição da carta de visitação, e a grana necessária para ter acesso ao país – 62,4 euros por dia, uns 90 dólares por dia de permanência, senão volta na mesma empresa que o trouxe..

A Europa, por causa da crise, e por extensão, devido ao desemprego, tem restringido o acesso ao forasteiro que vão a procura de ocupação, sendo permitido apenas o turista, aquele que vai pra gastar e dar emprego, girar a economia.

Os brasileiros são os mais barrados em Madri, no Suriname, um levante contra brasileiros, acusados de serem fominha, de só pensarem em dinheiro e serem ladrões. Tirando a papagaiada que a mídia brazuca propagandeia, quem são os brasileiros na ótica dos outros?



sábado, 9 de janeiro de 2010

Como conhecer a pena de morte no oriente.

Mês passado um cidadão britânico teria sido executado na China, acusado de tráfico de drogas. Autoridades e populares da ilha européia pediram clemência por se tratar de alguém que não batia bem da bola. Ficou a pergunta: até onde alguém que carrega uma mala entupida de heroína não sabe o que faz? Uma autoridade chinesa, por sua parte, pediu que respeitassem as decisões de suas instituições.


Hoje o Terra trás a notícia de que seis traficantes de drogas teriam tido o mesmo fim no Irã, só que ao invés de injeção, levaram a tradicional corda no pescoço. Segundo o informe, o pedido de perdão teria sido rejeitado por duas vezes.

Depois duma notícia dessas, quantos “coitadinhos” irão se aventurar a entrar e comercializar drogas nesses países sabendo que ali não tem boi não? Se pegos, vão ver São Pedro mais cedo.

Quantos criminosos estrangeiros, uma vez provado sua culpa, tribunais ocidentais perdoaram, e quantos foram condenados?

Só se alcança deus pelo dinheiro através da ignorância.

Quando vejo alguma matéria em algum jornal, revista, tv, sobre a grana que esses mercadores da fé evangélicos levantam, quando vejo todos esses templos suntuosos espalhados pela cidade, e os pastores levando vida de faraó, penso como é facil tirar (muito) dinheiro do povo.


Basta um discursinho safado de que se alcança deus doando dinheiro e as ovelhas – gente inocente como uma criança – dão o que têm, há quem chegue a vender seu patrimônio e entregar todo o dinheiro aos larápios mercadores de terreno no céu. Os ingênuos não enxergam um palmo à frente do nariz, dando dinheiro para bandidos andarem de limusine e levarem vida de rei. Todo mundo vê, menos o “rebanho”, que não se toca. E os espertos deitam e rolam em cima dos “boca-aberta”.

Cada vez mais os pastores, bispos e bispas aparecem envolvidos em golpes. Se aqui no Brasil, a única esperança é esperar pela justiça divina, nos EUA não tem boi não. Uma vez pego, vai pra cadeia e ponto, como aconteceu com um casal contrabandista de dinheiro – bela ação pra quem leva a vida a pregar a palavra sagrada de um deus que se quer puro e honesto – “dono” de uma religião.

Já na “terra sem lei”, a bancada evangélica mete a mão, deita e rola, mas em nome de deus. Cada vez fica mais difícil apontar um escândalo no poder público em que não estejam envolvidos os reacionários moralistas que gostam de apontar os pecados alheios. Político e crente safados quando vêm dinheiro, comem no mesmo cocho.

Mas parece que em televisão de crente não mostra isso. Mesmo a imprensa mostrando a fuça dos “irmãos”(metralha), não falta gente que lhes dê dinheiro.

Mepergunto: o que falta acontecer para essa gente cair na real, perceber que o único interesse desses sicofantas é o dinheiro? Será que precisa deixar o inocente pelado na rua, sem casa, sem comida, sem nada, pra se tocar que está sendo usado por pessoas sem escrúpulos?

Na Idade Média, a Igreja Católica desandava pelos mesmos descaminhos. Vendia indulgência, ou seja, através do dinheiro se alcançava o perdão e aliviava a consciência. Um recibo de um burocrata de batina era o comprovante de livramento dos pecados e passagem para o firmamento.

Havia ainda aqueles que vendiam lascas de pau podre como sendo pedaço da cruz de Cristo, e também a comercialização de bens da própria Igreja, que é conhecido como “simonia”, isso para não falar das orgias que aconteciam nos mosteiros. A Igreja, a “casa de deus” era um verdadeiro prostíbulo, do ponto de vista ético.

Um religioso conhecedor das escrituras e inconformado com todos os desvios de conduta possível e inimagináveis, levantou-se contra os abusos. Traduziu a bíblia para a língua do povo para que não fossem reféns da falta de escrúpulos dos padres que manipulavam os fiéis de acordo com seus interesses. Seu nome, Martinho Lutero. A igreja romana perdeu muitos reinos, pois a Europa se dividiu entre católicos e protestantes, além de muitos fiéis e muito dinheiro com o sisma, que acabou passando por uma “reforma” e uma “contra-reforma”.

Por isso, a idéia de vincular dinheiro à salvação como forma de se mostrar um “escolhido” não é nova, mas o protestantismo – os evangélicos – que significou um racha, um rompimento contra os desvios, hoje tem como conduta no Brasil, o uso de sua divindade suprema como meio arrecadador – só se alcança deus dando dinheiro – ficando o discurso da fé das escrituras como condição primordial para a salvação da alma, mais uma vez deixado para trás.

Na Idade Média, toda a população era analfabeta e cheia de minhocas na cabeça, praticamente tudo era explicado por crendices. Não é dificil imaginar que pessoas caissem nesse tipo de manipulação. O problema maior é que hoje, na era da informação e do golpe, da malícia, tanta gente se deixe levar por um discurso tão na cara. É pilantra, gente safada, com um rebanho de gente que parece recém saída do Éden, sem malícia, em pleno estado de pureza.

No Brasil, se pede dinheiro, e eles dão, nos EUA, há um tempo atrás, alguns cultos pediam que as pessoas se matassem, e morria gente às pencas.



Faça um vigarista trabalhar. Se for para demonstrar algum tipo de fé e comprometimento com deus, dê dinheiro a instituições e pessoas necessitadas, não a vagabundos. Recomende a esses pilantras que assumam seus discursos, e reneguem o dinheiro, tendo Cristo – e não banqueiros – como exemplo.



sábado, 2 de janeiro de 2010

Lição que não se aprende.


A citação do imperador, que “afanei” – com todo respeito – do blog “A Arte de Roubar”, parece tão óbvio que fez-me lembrar de Caetano:

"E aquilo que nesse momento se revelará aos povos

Surpreenderá a todos, não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio"

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Mega da Virada: governo leva bolada

Se é de impressionar essa tal “Mega da Virada” pagar um prêmio de quase 145 milhões de reais, quase metade a mais dos 100 milhões prometidos de saída, mais impressionante é que do que foi arrecadado, o valor pago é a menor parte. No verso do volante de aposta vem a informação que “o prêmio bruto corresponde a 46% da arrecadação”. Ou seja, sem fazer aposta, o governo leva uma bolada maior do que a que será paga.


O sorteio é todo impoluto, com auditores e toda pose, tanta pompa, querendo mostrar seriedade, mas todo mundo sabe que o governo vai torrar essa dinheirama toda em suas orgias.



A quem interessar possa, fiz 3 apostas e não acertei um número sequer, nem pra consolo. Snif! Snif!