segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Parecia que tinha chegado, já tinha ido.


Estava eu lendo meu livro intercalado com o computador, como as vezes faço, quando começou um barulho que vinha por cima, por toda a casa, foi tomando minha atenção. Quando percebí: chuva?! Nossa, que surpresa. O tempo estava tão firme, um clima tão seco por esses dias que me pegou de surpresa. Quando estou em casa, adoro ouvir o som da chuva caindo lá fora. Mal deu pra suspirar, curtir a brisa fresca entrando pela janela quando reparei o silêncio: parou. Mal começou a molhar o chão, a aliviar o ar da cidade mais poeirenta e fumacenta do país e pronto, já tinha ido. Que pena. Então ela vai ficar aqui, neste texto, nestas palavras sobre ela. Espero que volte logo, de preferência à noite, de madrugada, quando acordo com seu barulho e parece que me faz dormir melhor. Que não venha durante o dia, porque não faço a menor questão de botar o nariz pra fora em dia de chuva.

Apesar d'eu ficar assim querendo tanta coisa e não querendo outras tantas, sei que a chuva não dá a mínima pra mim. Ela cai quando bem entende e nem tchuns se eu estou achando bom ou não. Relacionamentos entre humanos já são tão complicados, imagina com as chuvas que não falam nada nem nos dão ouvidos.

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