sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Comércio: prioridade é empurrar.

Não é de hoje que o comércio lança mão de estratégias para enganar o consumidor como o engodo "black-friday".
SEMPRE que aparece a chamada "a partir de", esse preço é simplesmente para chamar a atenção, para o consumidor é impraticável adquirir um

bem nas condições oferecidas, forçando que opte por outro com outro preço - mais caro. O principal interesse do comerciante é vender e o

menos importante é sua imagem. Por outro lado, vale a velha desculpa, "todo mundo faz", o consumidor já tem essa prática como comum.
Apesar do Código de Defesa do Consumidor, ainda vivemos numa selva, uma parte considerável de comerciantes lança mão de qualquer tipo

de estratégia para empurrar, vender, pouco ligando para ética ou o que o valha.
As consequências são claras: nenhum meio de comunicação falou da data importada como algo positivo, mas como uma situação de risco. O

"black-fryday", ou "black-fraude", como é chamada, colou no comércio a imagem de desonestidade, falsidade e de fraude descarada.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Armamento atômico - um problema regional?

Se Israel tem a bomba (nuclear), parece legítimo o Irã - seu principal adversário - tê-la.
Porém, se os persas a conseguirem, a Arábia Saudita e a Turquia prometem importá-la.
Israel, Índia e Paquistão já a possuem.
Na Ásia, China, Rússia e Coréia do Norte, também já a têm.
Teríamos a região mais instável do planeta saindo da corrida armamentista convencional para a atômica.
O que se pode esperar de um mundo irascível e intolerante armado com bombas atômicas?
Seria problema deles?

domingo, 17 de novembro de 2013

É ou não é piada de salão?

A justiça brasileira condena alguém à prisão e o deixa solto, sem acompanhamento enquanto cuida de seus trâmites burocráticos. Quando resolve ir atrás, descobre que o esperto saiu do país há 45 dias.

Não se trata apenas do caso do mensalão. É recorrente. E apesar de recorrente, legisladores e juízes continuam dormindo de touca. Esses senhores devem explicações à nação.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Luxemburgo: a queda de um "Midas".

Não acompanho futebol, não entendo de futebol, mas é curioso ver o técnico Vanderlei Luxemburgo sendo demitido pelo fato do time sob seu comando, o Fluminense, correr o risco de rebaixamento. Luxemburgo era o “Midas” – tudo o que toca vira ouro –  todos os clubes que comandava tornavam-se campeão. O que aconteceu? Perdeu a magia, a fórmula, os deuses o abandonaram, interferência da diretoria?
Não se trata de um clube pequeno, é um dos maiores de um dos maiores Estados do país, o Rio de Janeiro. Será uma fase, ou o vencedor perdeu seu talento? Não acredito nisso. Acredito que mesmo os vencedores podem passar por períodos de turbulência, mas não de ocaso.

Como dizia Lulu Santos, “não desejamos mal a quase ninguém”. Lamento, espero vê-lo em situação melhor. O futebol continuará a contar com minha falta de consideração.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Sobre o "rei do camarote".

De repente, rádio, televisão, face e o mundo todo aparecem falando de um tal de “rei do camarote”, qu’eu resolvi ver que bagaça é essa.
Um vídeo bobo de um playboy que torra os tubos numa noite, anda de Ferrari e usa roupas de grife resume o “meme”. Não é o primeiro cara a fazer isso nem será o último. A TV Bandeirantes tinha um programa (que não assisti nenhum) em que mostrava um bando de mulheres endinheiradas e que pela propaganda, o programa parecia procurar exaltar o gênero “nada na cabeça”. Um programa que criava o estereótipo da mulher endinheirada  e fútil.

Esse fulano parece ir pelo mesmo caminho. Só não entendi o motivo da repercussão. Não vi nada de relevante, engraçado, exótico, ou o que quer que o valha. Peca pela insignificância e mediocridade. Desculpe minha ignorância, mas o quê que esse vídeo ou esse cara tem ou falou que merece tamanha notoriedade?

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Marina-Eduardo: primeiras dissidências.



Marina enfrenta suas primeiras escaramuças públicas. A bancada latifundiária começou a debandar.  Ronaldo Caiado (DEM-GO), que dirigia UDR, União Democrática Ruralista, entidade criada para defender os interesses dos latifundiários na Constituição de 1988 em detrimento dos sem-terra, tirou seu time de campo e a  senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) a principal liderança hoje desse setor, solidária à Caiado, já disse que a eleição de Marina, seria desastrosa. Kátia Abreu é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), arredondando, associação de latifundiários.

“Caiado, que defendia o apoio do DEM à candidatura do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República, foi rejeitado após a ex-senadora Marina Silva (Rede Sustentabilidade) avisar que não queria o político na aliança por incompatibilidade de ideias.” O Estado de SP.

“Progressistas” usam o fardão da direita.


O governador de São Paulo Mário Covas (1995-2001), criou uma norma que afastava o policial militar que no exercício de suas funções viesse a matar alguém. Seu argumento era de que tirar uma vida tem consequências psicológicas,  então, para não desumanizar o agente da lei, teria um acompanhamento profissional de seis meses fora das ruas.
Setores conservadores da corporação, deputados e vereadores que defendiam  - e defendem – a polícia que atira primeiro e pergunta depois, tratavam como “punição” o afastamento. Por mais que o governador afirmasse que não se tratava de punição, o policial teria um acompanhamento  psicológico, os trogloditas insistiam em sua argumentação.
 É importante ressaltar que esses policiais estão em contato direto com a população e devem servi-la, protegê-la, não subjugá-la.  A polícia precisa ser eficiente sem ser autoritária nem formada por pessoas frias e neuróticas. Quem viu a PM do governador Paulo Maluf, sabe do que estou falando: um bando de gorilas fardados e em viaturas humilhando trabalhadores e a população, enquanto os índices de violência aumentavam devido à política concentradora de renda e excludente.
O policial que almejou o meliante que tentou roubar uma moto, se foi afastado, não tenho essa  informação, é bom desconfiar da acusação de “punição”, essa é a argumentação dos conservadores, da direita reacionária. Dentro de uma farda, atrás de uma arma, existe um ser humano que não pode perder sua referência como cidadão, pai, mãe, membro dessa sociedade que tem leis. Leis que devem ser severas para castigar criminosos e proteger o cidadão de gorilas assassinos, fardados ou não.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Violência doméstica.

A violência contra a mulher continua acintosa. Mais que isso: o lar, lugar que deveria ser nossa proteção do mundo, é onde mora a violência. De todos contra todos.
Homens espancam mulheres, mulheres espancam crianças e idosos, filhos agridem de diversas maneiras seus pais e avós...
Mais que uma política de governo, o que precisa é que cada um reveja seus valores e pense duas vezes antes de querer se impor na base da pancada. 
Em tempo: crianças educadas com violência e que presenciam cenas de violência doméstica, têm uma grande chance de se transformarem em pessoas violentas. E isso vale para meninos e meninas.

domingo, 6 de outubro de 2013

Eduardo Campos não está pra brincadeira.

Eduardo Campos deve estar radiante.

O veto da justiça eleitoral ao 'partido da Marina'não poderia ter sido melhor. A costura entre ele e a 'sem partido'(Eduardo Campos-Marina Silva) colocou-os no centro das atenções no campo da sucessão presidencial que está a todo vapor. Dificil outra situação em que ele viesse a ter tamanha evidência. Foi alçado a posto de figura nacional Cria uma grande expectativa para a divulgação da próxima pesquisa de intenção de votos.

Eduardo Campos:político e estrategista virtuoso. Zé Dirceu já teria rasgado elogios ao governador pernambucano que acumula altos índices de popularidade e feito duras críticas à presidente Dilma, a quem chegou a chamar de incompetente. É bom não subestimá-lo: Campos não rompeu com o governo, apenas não participa dele diretamente mas promete continuar a apoiá-lo. É próximo a Aécio Neves e como corolário de suas bem sucedidas jogadas, levou a coligação com Marina, cortejada por todos. Se posiciona estrategicamente para não ter opositor direto, e competentemente se move no tabuleiro eleitoral. Se alguém pode levar perigo ao planalto, esse alguém chama-se Eduardo Campos.

Se a expectativa é promissora para Eduardo Campos, no Palácio do Planalto, o clima deve ser de apreensão - no mínimo. A nova coligação deve fazer estragos na intenção de votos em Dilma. A questão é o quanto. É previsível um adesismo por parte da mídia à campanha - e cobertura - de Campos-Marina.

Aécio por enquanto come poeira. Relegado por eleitores e a imprensa, deve levar seu bloco até o fim da apoteose sem muito encantamento. Seu pricipal trunfo vai ser ver Dilma em apuros, que o risco de não se reeleger nunca foi tão considerável.

O cenário deve estar um pouco mais claro daqui a um mês aproximadamente, quando o quadro sucessório estiver melhor definido, pesquisas divulgadas etc. Por enquanto as bolas de cristal estão em evidência. Muito achismo, muito palpite, inclusive os mais esdrúxulos.

Se Lula não quiser ver seu partido perder o poder federal, precisa começar a agir e logo. Terá que usar toda sua capacidade de fazer acordos. Mas vai ser briga de gente grande.

sábado, 5 de outubro de 2013

Partidos: nome pra quê?

O nome dos partidos não significa nada. Parlamentares migram pra lá e pra cá atrás de benefícios que contemplem seus próprios interesses. Essas agremiações poderiam ser nomeadas como as plataformas da Petrobras: P11, P24, P35...

EUA olham o rabo dos outros e esquecem o deles.

O grupo terrorista Al-Shabab, que cometeu o atentado terrorista no Quênia, país africano, teria arregimentado pessoas nos EUA, Reino Unido, Austrália...
E os EUA espionando o governo Brasileiro e empresas como a Petrobras.
Lembra a política anti-drogas: os Estados Unidos pressionam governos, mandam dinheiro para combater o plantio e o tráfico, porém, o maior consumo está nos próprios EUA.

sábado, 31 de agosto de 2013

O sheriff vem aí.

Obama acabou de fazer um pronunciamento em que disse que vai ao Congresso pedir aval para agir militarmente na Síria, mas que não irá pedir permissão a ONU.
O "sheriff" está espetando sua estrela na lapela e ajeitando a arma no coldre. Pra quê a ONU, se a justiça é unilateralmente decidida, se seu Conselho de Segurança vai assistir pela televisão a atitude de um de seus membros fazer justiça pelas próprias conveniências?
Assim como no Iraque, a ONU vai servir de camareira. Tio Sam entra, faz o que quer, o quanto quer, e ao terminar o serviço, deixa o ambiente para a camareira entrar e limpar, arrumar o quarto. A ONU pelo jeito aceita e se submete a sua condição de subordinada. De organismo criado para evitar e mediar conflitos, se reduz a agente de Estado a sérvio dos norteamericanos.

Síria, de criminosa à vítima.

A Síria de um show de horror ao fazer uso de armas químicas causando uma imensa indignação, além da morte de aproximadamente 500 crianças. Não ficou claro ainda se foi uma iniciativa do governo ou dos insurgentes, que dominam boa parte do país, inclusive armamentos que eram do governo.
A opinião pública de imediato se revoltou e se posicionou contra o governo de Bashar al Assad, uma dinastia que escreve a história com sangue de seu povo.
A indignação e sentimento de que isso não pode passar impunemente, foi a deixa para os EUA entrarem na conversa com seu aparato bélico-militar.
Interessante como os conceitos mudam em relação aos atores em ação. Com a iminência de um ataque por parte dos países ocidentais capitaneados pelos EUA, a Síria começou a deixar de ser opressora e assassina, para se tornar vítima do imperialismo.
O governo Obama já decidiu que o uso de armas químicas saiu de ordens de Assad, ainda que suas evidências sejam refutadas. Apesar de apoiar os rebeldes e defender a queda de Assad, já se passaram dois anos e não há perspectiva de resolução do conflito a curto prazo. Esta seria a deixa que Obama teria para entrar diretamente no conflito, e derrubar o governo. A consequência é uma mobilização anti-EUA na região e por parte da opinião pública internacional.

terça-feira, 16 de julho de 2013

“Preto parado é suspeito, correndo é bandido.”


Essa máxima, parace ter sido a referência para o julgamento do vigia hispânico acusado de ter assassinado o jovem negro Martin na Florida, EUA. O rapaz teria ido até uma loja comprar doces e refrigerante e na volta teria sido estranhado por Zimmermam, um segurança de condomínio. Os dois se desentenderam, acabaram brigando e o segurança teria sacado a arma e fuzilado o adolescente. O que o juri entendeu como “legítima defesa”, a acusação viu  racismo mesmo. A suspeita sobre o jovem teria sido pelo fato dele ser negro.

Mississipi em Chamas

Em 1991, um taxista afro-americano foi violentamente espancado pela polícia de Los Angeles que o haviam detido sob a acusação de dirigir em alta velocidade na noite de 3 de março. O julgamento e absolvição dos agentes policiais envolvidos provocou os violentos tumultos de Los Angeles de 1992. A cena, registrada em vídeo por uma testemunha, correu o mundo. A absolvição dos policiais, em 29 de abril de 1992, por um juri formado por dez brancos, um negro e um asiático, provocou uma das maiores ondas de violência da história da Califórnia. Foram três dias de confrontos, incêndios, saques, depredações e uma onda de crimes que causaram 58 mortes, deixaram mais de 2800 feridos, destruíram 3.100 estabelecimentos comerciais e causaram prejuízos estimados em mais de 1 bilhão de dólares.

Mais tarde, após os distúrbios, em 17 de abril de 1993 por volta das 7 horas da manhã, num novo julgamento, foi tomada a decisão de condenação de dois agentes dos distúrbios de Los Angeles, e a absolvição de outros dois. (wikipedia)

Em 1988, foi lançado um filme que trata sobre a questão racial nos EUA, mostrando a violência sofrida por três ativistas em 1968, entre eles um negro, e a absolvição de seus policiais agressores que acabaram por atear fogo na rivalidade entre brancos e negros em “Mississipi em Chamas”.

Alguns podem não concordar, mas a ordem ajuda a manter as coisas como estão, as vezes fora de lugar. Só os distúrbios, é que se impõem, exigindo que as coisas vão para onde devem estar, principalmente a justiça, o poder. Sem imposição, as coisas tendem a permanecer fora de lugar ou atendendo a interesses escusos, no caso, raciais. Não defendo a violência gratuita, porém, as vezes reconheço, ela é necessária.

Ontem, começaram protestos e quebra-quebra na California. Em outros lugares a manifestação foi pacífica, mas a coisa ainda pode esquentar.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Vai ficar por isso mesmo?


Até onde o povo foi pras ruas, abalou as estruturas de poder, e vai ficar por isso mesmo?

De uns anos pra cá, desde a “primavera árabe”, zilhões de pessoas foram pras ruas, derrubaram ditadores, passaram a exercer um poder paralelo às instituições legais e a questionar pessoas, lobbies, estruturas que parasitam o poder, e reafirmam essa estrutura.

A mídia foi outra que foi atingida. Defensora de interesses antagônicos aos das ruas, têm sido contestadas suas informações, e denunciadas como parte da estrutura viciada de poder de uma classe. A mídia seria o incenso que apazígua os ânimos, desviando-os para a lógica do mercado, tudo se resolveria na lógica do mundo corporativo burguês.

As ruas apareceram para contestar tudo isso e exigir mudanças. Tunísia, Grécia, Espanha, Inglaterra, França,EUA, Turquia, Chile, Brasil e Egito, para citar alguns, todos sofrem do mesmo desvio de conduta: a contestação das velhas regras. Rompeu-se o dique que represava o povo em relação às instituições de poder e mando.

Parece que o sistema representativo, aquele em que a população vota em pessoas que governam, mas não os representam, ficou velho da noite para o dia. E isso está sendo contestado.

Mas até onde os “donos do poder” vão ficar vendo a banda passar sem fazer nada, vendo seus interesses, digo poder e grana, serem dilapidados sem reação? Você acredita nisso? A democracia tem sido um joguete na mão de poderosos, em que a população, não manda, não decide nada, é excluída do poder, mas entorpecida pela mídia, acha que está numa democracia.

Os desenvolvedores de tecnologia (celulares, tablets, notebooks...) e desenvolvedores de softwares, talves não tivessem, como acho que ninguém tinha, o alcance que viria a ter como instrumento de contestação e mobilização. A princípio eram coisas de jovens clásse média para ficar com ti-ti-ti por aí.

As primeiras mobilizações aconteceram em países do “eixo do mal” no jargão do ex-presidente Bush, então o ocidente bateu palmas à tecnologia engajada, que iria levar “democracia” a essas “ditaduras”.  Acontece que esse rastilho não ficou só pro lado de lá, agora,  assim como a peste negra, encontrou terreno fértil no ocidente e uma vez contaminado, debilita as estruturas de poder. Principalmente o Estado e a mídia.

Vacinas devem estar sendo preparadas. Tanto as viroses como as defesas são mutantes, procuram entender o inimigo e inutilizá-lo. O derramamento de sangue, dependendo do governo pode não ver como medida a ser descartada se parecer eficiente.

Podemos estar passando por uma mudança histórica, com seu tamanho e alcance compreendidos mais à frente.

E a população, o quanto será fácil/difícil envolvê-la? O quanto vai resistir e impor mudanças? A que preço?

Essas respostas causam ansiedade.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Morremos mas não reagimos.


A sociedade brasileira tornou-se agressiva e insensível. É cada vez mais comum casos de extrema violência, acompanhado pela leniência da justiça e NOSSA passividade.

A indignação por si só é inócua. Sem vencermos nosso individualismo e ficar esperando que os outros façam o que é nosso dever como membros de um corpo social que sofre socialmente, é agir para que nada mude. A passividade é uma forma de ação, uma postura política.

Casos de violência só são investigados se aparecerem na mídia. Senão, viram estatística.

Passeata com imagens de mortos em camisetas brancas também é um apelo vazio, uma forma de pedir esmola às autoridades insensíveis. Apenas mais um show na mídia, e a postura de vítima não causa reação além de piedade.

O Estatuto da Criança e do Adolescente – o ECA – garantiu alguns direitos aos menores, porém ao tratá-los como inimputáveis, por vê-los como imbecis – quem não tem ciência de seis atos – também criou o ambiente para a malandragem. E os menores sabem muito bem usar isso. Os maiores é que demonstram não saber o que fazem quando estão alienados por ideologias não percebendo que são usados pelos menores. A pieguice tacanha dos maiores é instrumentalizada pela clareza de visão de menores espertos e malandros. Assassinos inescrupulosos são vistos como coitadinhos, vítimas do capitalismo, do imperialismo e ouras baboseiras.

Impressiona nossa capacidade de aceitar a humilhação e morte sem reação. Para não dizer que não há reação, às vezes aparecem casos de enfrentamentos com a polícia, por causa de futebol.

O apelo de que somos coitados não leva a lugar nenhum a não ser por inércia seguir em direção a um estado de barbárie em que estamos atolados.

Passou o tempo da desculpa, e da espera, da torcida. Os legisladores, representantes da população só agem pressionados. Não havendo pressão, não há ação ou reação. Isso todo mundo sabe, mas se prefere esperar que ‘seu’ deputado ou senador faça. Nunca fez, nem há a menor expectativa de que venha a fazer sem pressão popular.

Um milhão de assinaturas é apenas um desperdício de papel, tinta e tempo. Urge um milhão nas ruas, em todo o país, pressionando as instâncias de poder, os meios de comunicação e a sociedade a tomar atitude.

A justiça é fraca em uma sociedade fraca, desorganizada.

Continuarmos a ser caçados e mortos sem reação é uma opção nossa. Reagir, também.

Já passou da hora de agirmos.

 

domingo, 21 de abril de 2013

Mirem-se no exemplo...


Pô, um burro, um asno, teria ficado desempregado e ido parar na frente de uma escola estadual em São Paulo. Enquanto a molecada, os adolescentes fogem da escola, o burro, ao se ver desempregado, desamparado, foi buscar abrigo numa escola. Santa inteligência, Batman!

                               A matéria foi publicado no Terra, em 19 de abril, ‘Asno abandonado é visto em porta de escola na zonal sul de SP’. A matéria não divulgou se a secretaria da escola o atendeu, se conseguiu sua matrícula. Em todos os casos, vale pelo simbolismo do ato, a visão de futuro do cidadão asinino, que contrasta com a visão obtusa e opinião média da população.

Boa parte dos cidadãos, tem uma grande resistência em ler, conhecer, buscar o saber. Têm a ignorância como estilo de vida, ou até mesmo militante, e muitas vezes é familiar. Os pais, assim como seus filhos – a maturidade é inócua –  vivem na mais plena ignorância, chafurdando-se em programas de auditório, futebol, novela, e toda bagulhada que a televisão como recicladora de lixo bota na tela.


Os filhos se espelham em seus pais. Os pais, se espelham no que há de mais pobre e medíocre produzido pelos intestinos dos meios de comunicação e a vida cultural assim segue.

 Talvez a falta de visão do ex-empregador do burro  não tenha percebido ou compreendido seu raciocínio, a busca por formação, informação, atualização etc, e por isso deve tê-lo dispensado. Não podemos exigir que todos tenham o alcance, a compreensão e discernimento igual ao burro, seria exigir demais.

Aliás, se formos considerar as condições em que as escolas se encontram, pichadas, depredadas, cheias de grades e trancas, porque as instituições de ensino precisam se proteger de membros de sua própria comunidade que, ao contrário do burro, são selvagens, irracionais e perigosos, veríamos que inteligência é uma coisa escassa.

 

domingo, 14 de abril de 2013

Aumento de juros, vitória dos especuladores.


Há uma pressão incontida sobre o Banco Central, pior que a febre do rato para que aumente os juros.

O que tem comandado a inflação, são os alimentos, porém, são fatores que estão fora de alcance da taxa de juros. O tomate e a farinha de mandioca, que subiram mais de 100%, não serão influenciados caso a taxa básica de juros venha a oscilar para cima ou para baixo. Porém, especuladores e analistas anunciam o fim do mundo e que o Banco Central já deveria ter agido – aumentado a Selic.

A Taxa básica de juros – a Selic – pouco influi no consumo. Ela é mais eficiente para conter investimento – o que é totalmente descabido nesse momento. Para uma inflação de consumo, é preciso aumentar a demanda, e não restringi-la – exatamente o contrário do efeito da contração de crédito causada pelo aumento dos juros. Quando a produção não dá conta de atender a demanda, o melhor é incentivar o aumento da produção, ou seja, um aumento da economia do país, e não a restrição da demanda que mantém a economia do país do mesmo tamanho.

Acontece que toda uma elite que vivia de juros, e garantia parte de seus lucros no mercado de capitais, ficaram órfãos quando o BC murchou os 4 pneus dos juros no país. Descontada a inflação, pela primeira vez o Brasil tem remuneração de papeis equivalente aos países racionais. Quem quer ganhar muito que vá trabalhar.

Quando se ouve a choradeira geral por aumento dos juros, não é que haja uma preocupação tão grande com a inflação, é que a inflação é a deixa para pressionar o governo para voltar aos tempos em que se ganhava com a especulação.

Segundo os indicadores, a indústria anda de lado, o comércio arrefeceu, ou melhor, esfriou. A inflação de serviços também está esfriando, ou seja, não é hora de aumentar juros – diminuir o ritmo da economia – se os índices já apontam para isso. Mas como disse, o discurso do controle da inflação esconde a intenção de aumentar os juros, ainda que penalize o país, pois aumenta a dívida pública, hoje perto de 2 trilhões de reais, exatamente por causa dessa estupidez de juros estratosféricos. Em vez do país investir fortemente em infraestrutura, principal carência nacional, o país torra rios de dinheiro em bancos. Dinheiro que não traz um alfinete para o país, mas engorda porco gordo.

Pelo tamanho da pressão, o país deve perder para a especulação. Vem aí, o aumento de juros, para a felicidade dos banqueiros e afins. Palma para eles.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Aécio, uma figura transtornada.


Aécio Neves mudou muito nos últimos anos. De uma pessoa ponderada e equilibrada, transformou-se numa figura raivosa e transtornada. Vive de bravatas sensacionalistas e interessadas. Esqueceu os ensinamentos de seu avô, o Tancredo, e começou a trilhar o caminho de uma direita rançosa e peçonhenta, tão sem projeto de governo quanto os que critica. É um personagem, decadente e patético, mas não passa de um personagem.

Só pra lembrar: antes da Dilma aparecer como sucessora de Lula, jornais de São Paulo afirmavam haver uma conversa de bastidores entre Lula e Aécio. O governador mineiro, que na época era uma figura ponderada e espelhava a imagem do avô, parecia ser o sucessor ideal para Lula. Aécio sairia do PSDB, migraria para o PMDB, e teria o apoio do presidente para sucedê-lo. Aécio nunca se manifestou assumindo qualquer negociação, nem acordo. Depois Dilma apareceu e o assunto sumiu, todo mundo esqueceu.

Agora o PSDB quer marcar presença em 2014. Só não tem candidato de peso. Serra, Alkimin, Tasso... O melhor nome talvez seja Aécio, mas esse discurso de pitbull hidrófobo, não pega, não encanta, pelo contrário, afasta, e pior ainda, queima o candidato.

As imagens publicadas no Terra ilustram bem isso. Aécio está transtornado, desfigurado pela raiva. Bom pra Dilma.

terça-feira, 19 de março de 2013

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Cuba e Vaticano: 2 religiões

Cuba e o Vaticano são bastante parecidos: poder conservador, restrito número de cardeais monopolizam as decisões, e saindo um idoso, assume outro. Ambos estão em decadência porém têm seguidores no mundo todo.




sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Yoani – somente uma blogueira.

Esses fascistas de esquerda envergonham o país. Acredito que a blogueira cubana Yoani Sánchez deve estar meio perplexa. Como que a parcela da sociedade mais atingida pela falta de liberdade de manifestação no período militar, age como os gorilas verde-oliva, impondo o silêncio a quem queira pensar e se manifestar fora do permitido.

“Podem me prender

Podem me bater

Podem até deixar-me sem comer

Que eu não mudo de opinião”.

Esse mantra da resistência ao regime militar foi enterrado. Os esquerdistas de hoje formam os saudosos pelotões de camisas negras da Itália fascista, ou os paramilitares nazistas e saem eliminando mentes opositoras à sua ideologia totalitária.

A agente do imperialismo ianque.

Do pouco que vi no blog da cubana, alçada pelos meios de comunicação contra Cuba, não vi nada significativo. Ela fala do cotidiano e algumas restrições, que de fato existem. Essa imprensa, a traduziu como uma dissidente, alguém que resiste bravamente contra o regime opressor. Só fumaça. Dos textos da moça que li, causou-me estranheza. Achava que iria encontrar pesadas críticas a toda estrutura do governo, uma linguagem ácida etc., e no fim não vi nada disso. A escritora simplesmente comenta seu cotidiano e pouco além disso. É água de batata.
Grupos de esquerda se mobilizam para impedir
 a blogueira cubana de falar. “Ela” é de direita.

Essa imprensa interessada, passou a dar a ela, espaço em seus jornais e a premiá-la. Ganhou vários prêmios pelo mundo, por virtudes que só eles vêem – querem ver.

Para o regime cubano e para a esquerda hirsuta, que habitam cavernas, todos que pensam diferente, que divergem, que não bajulam, são patrocinados pelo imperialismo ianque. São de direita. Militam pela queda do regime.

Até onde eu vi, li, e ouvi, não achei nada que a classifique como de direita ou esquerda. O clero da esquerda e da direita é que fazem a imagem e o perfil da moça. Ou melhor, o enchimento e o rótulo vêm da direita e da esquerda. Fora isso, ela é apenas uma blogueira que comenta sobre seu país. Quem não fala mal de seu país, a coisa mais comum hoje em dia?

De sua passagem pelo Brasil, sua maior virtude é ter saco pra agüentar esse bando de chatos igrejeiros, carolas reacionários, direitistas de esquerda.

Yoani, que simplesmente escreve num cantinho da internet, sofreu essa ojeriza toda. Manifestações, gritos, foi acusada de ser vendida – ou comprada – e mil coisas. Precisou de muita paciência, e talvez tenha sido um indicativo do que deva passar nos 80 países que tem na agenda. Já Renan Calheiros, continua livrinho, ninguém o incomoda. Mais uma vez assumiu a presidência de um poder, o legislativo, e não houve confronto, manifestação – houve uma meia-dúzia de gatos pingados, nada significativo – não entupiram o ambiente em que estava e nem o impediram de se manifestar, como fizeram com a moça. Esse cara sim, é de direita, pilantra, acusado de cometer alguns excessos.

Não deixe de ler.

Quem puder não deixe de ler a breve e importante coluna de Juca Kfouri, no caderno Esporte do jornal Folha de São Paulo, de 18 de fevereiro, de 2013. É uma pequena biografia moral de um influente dirigente do futebol nacional: o Sr. José Maria Marin.

Depois de contar um pequeno rol de pilantragens no mundo político e do esporte, como o roubo de uma medalha nas olimpíadas, que comprometeu a imagem do país para o mundo todo, termina pedindo ao leitor que reflita “em que mãos estão a CBF e o COL.”

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O ‘partido-suspiro’ de Marina

O novo partido de Marina Silva – que não tem nome de partido mas é composta de políticos como todo partido, é uma agremiação política como todo partido, tem filiação de eleitores como todo partido, elegerá pessoas como todo partido, defenderá interesses como todo partido e cumpre legislação de partido para sobreviver – faz cara de não partido.

Marina disse que não é de esquerda nem de direita, não é oposição nem situação, a agremiação não poderá receber grana da indústria de fumo, álcool, droga, armas agrotóxicos, nem de pecadores e vilões. Anjos, fadas, virgens, borboletas e joaninhas inspirarão a nova agremiação.

Só será permitida uma reeleição. Não sei se o partido tem alcance do que isso impõe na prática. Será que tem tanto quadro assim para que um deputado, um senador, depois de reeleito não possa mais se candidatar ao cargo, tão comum em todas as outras agremiações.

Parece muita ideologia, muito idealismo e pouca realidade. Parece um ‘partido-suspiro’: muito vento e pouca substância.

Assim como o DEM, o Partido Democrático, que é um partido político, porém, não se nomeia como tal, exatamente por causa da prática de pessoas como seus membros deixaram a política parlamentar no país, uma titica. Só que eles – como todos – dizem que os problemas são os outros, o que tem de ruim é culpa dos outros, eles são santos e puros num mundo profano.

A ‘#Rede Sustentabilidade’, como foi registrado é uma arca de Noé, ou um balaio de gatos, para ser mais direto. Tem gente que veio do PT, do PSDB, do PV, do PSOL. Vamos ver na hora de tomar posição, como vão agir. A Heloisa Helena, a ex-barraqueira do PT, que foi para o PSOL, e agora integra a nova agremiação, quero ver como as coisas funcionarão na prática, o posicionamento da legenda, ou se será mais um PMDB, um deita e rola, cada um faz o que bem entende.

É preciso dar pelo menos um ano para ver aonde a coisa assenta. Por enquanto, como já falei, é muito idealismo, muita conversa. Na hora em que a Dilma chamar pra conversar, a oposição jogar um chaveco, na hora em que aparecer um projeto polêmico, e principalmente, os lobistas, a grana, a tentação, aí é que o partido que não é partido vai testar esse seu idealismo inspirado nos anjos e fadas.

Amém pra eles.



terça-feira, 29 de janeiro de 2013

História de uma negligência.



Por falar em falta de segurança, lembro quando trabalhava em um shopping aqui em São Paulo, numa época em que não havia celular, acho que estava começando a aparecer se não m’engano, e câmera ainda não existia. Hoje, principalmente em shopping, tem câmera pra tudo quanto é lado.

Trabalhava na praça de alimentação, e era um local que sempre tinha pelo menos um segurança, quando não mais.

De repente um cara começou a se estranhar com outros dois, e começou aquele lance de provocação, um com a cara perto da cara do outro, muita gíria. A coisa estava esquentando, e a mulher que acompanhava o rapaz, ficava gritando, para! para! para!... Talvez a causa do estranhamento entre os rapazes. O cara que deve ter mexido com a mulher estava em dupla, e o namorado da mulher não ia deixar barato. Foi tirar satisfações. Deve ter sido algo por aí.

As provocações de ambos os lados foram aumentando, mas eles estavam preocupados que algum segurança aparecesse e os repreendessem. 

Saiu o primeiro sopapo, e então deram uma separada pra não sujar. Ficaram procurando se nenhum segurança aparecia. Os clientes da praça de alimentação e os lojistas começavam a ficar com receio. Todo mundo procurava, olava prum lado e pro outro e nada de segurança. Um shopping na região da Avenida Paulista sem segurança é complicado
.
Os três tinham cara de perto dos vinte anos. Tudo molecada. Inclusive a mulher.

Saiu um segundo sopapo, uns insultos, uns gritos de para, vamo embora, mas ninguém arredava pé, e nem segurança aparecia. Todo mundo na praça assistindo o barraco armado. Quando eles perceberam que estavam livres, que a área era só deles, o pau fechou. O pessoal levantando das mesas, largando refeições, lanches, bebidas, os funcionários de dentro dos estabelecimentos só assistindo, e nada de segurança.
A mulher gritando, puxando um e outro, tentando separar a briga e os sopapos cantavam alto. Socos, pontapés, todos em volta da praça assistindo aquele full contact todo e nada de segurança. O cara que estava apanhando dos dois caiu perto de um dos estabelecimentos, e então os lojistas mais próximo abaixaram as portas. Eles quebrando a praça de alimentação todinha e nada de segurança.

Acredito que entre cinco ou dez minutos, o que numa hora dessas é muito tempo, o piso superior do shopping, bem na hora da briga, ficou sem um segurança. De repente, eis que um apareceu. 

O cara caído no chão com a cara toda amarrotada, a praça de alimentação parecendo Hiroshima depois da guerra, os clientes perderam suas refeições e o apetite, os estabelecimentos sem vender. Aí apareceu o primeiro segurança, que anunciou no rádio – pelo menos isso tinha na época – e em meio minuto, acho que o shopping todo ficou sem segurança, porque  eles se deslocaram para a “arena”, deviam estar todos ali. Um enxame. Se antes não tinha nenhum, agora todos estão ali.

O curioso foi que só tinha uma central de rádio, mas praticamente uns dez estavam – fazendo que estavam – falando no rádio. Estavam enrolando, pra esconder o vexame.

Por sorte nenhum cliente se feriu, não houve nada de grave. Foi mais prejuízo material. Se alguém tivesse armado poderia ter pintado e bordado que não tinha ninguém pra fazer alguma coisa. Com tantas facas e garfos ali, alguém poderia ter feito uma besteira maior, o que por sorte não aconteceu.
Depois disso eu saí de lá. Não sei se alguém foi mandado embora, se o shopping trocou de empresa de segurança, mas deve ter rolado cabeça. Foi um prejú grande.

Hoje, com câmera pra todo lado, mesmo que não haja um agente na área, um evento desses é notado rapidinho e alguém ou um grupo é deslocado para lá. Hoje, mais do que nunca, as paredes têm olhos. Até se a gente se coçar, tem gente ganhando o lance.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Não tinha saída, mas tinha alvará.



Sobre a enorme mortandade no Rio Grande do Sul, muitos comentaristas apontam que o alvará estaria vencido desde agosto. Mas, e se acontecesse um incêndio dentro da validade da licença, seus efeitos seriam diferentes?
Um ambiente lotado, praticamente sem saída, com material altamente inflamável que exala fumaça tóxica, o que havia de diferente antes e depois de agosto?
O principal problema não é a documentação estar vencida, mas, como alguém teria conseguido legalizar o estabelecimento. Como que até agosto essa arapuca estava legalizada?
Um estabelecimento nessas condições ter conseguido uma licença é caso de polícia.
Se, um bombeiro faz vistoria num ambiente e não o aprova, sendo de uma pessoa influente, o que muitas vezes rola é o bacana entrar em contato com algum chefe do fiscal, vereadores, ou até pressionar o prefeito que alguém acaba liberando. Muitas vezes se prefere gastar com corrupção que investir numa porta de saída, extintores, brigada de incêndio etc.
Aquela portinha de banheiro em que o público entrava e saia, totalmente insuficiente para a evacuação rápida,principalmente pelo contingente que cabe ali dentro, só pode ter sido liberada por incompetência ou por $$$camaradagem$$$.
Deu no que deu. A pergunta que fica agora é se alguém vai responder, ou melhor, alguém vai ser responsabilizado?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Soja preta

“Se tudo correr como planejado, em cinco anos a Embrapa Soja, a Empresa de Pesquisa de Minas Gerais (Epamig) e a Fundação Triângulo lançarão no mercado uma variedade de soja preta, parecida com feijão da mesma cor após cozida, mas com uma promessa que pode torná-la ainda mais popular que a estrela da feijoada: a de retardar o envelhecimento.”

A matéria acima foi publicado na sessão “Agronegócios” do jornal Valor Econômico, de sexta, 18 de janeiro de 2013.


Segundo a reportagem, a soja preta pode ser cozida junto ou separada do feijão preto, devendo custar mais ou menos o mesmo que o feijão, porém mais saudável por combater a ação de radicais livres.


A tendência é que os alimentos cada vez mais serão modificados tornando-se mais completos do ponto de vista nutricional, mais saudáveis (sem colesterol), com menos propensão a causar obesidade e necessitar menos de defensivos agrícolas (agrotóxicos) para seu cultivo.


Juntando drogas e tecnologias novas (nanotecnologia, células tronco...), e hábitos saudáveis que aumentam a expectativa de vida, não deve demorar muito para começar a aparecer gente alcançando os 150 anos de vida.


O ponto de tensão é o crescente aumento do rombo previdenciário de praticamente todo mundo.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Fim de carreira

Esse ciclista com nome de astronauta (Armstrong) que assumiu correr dopado, disse que quer voltar a competir e reaver a confiança perdida. Acho difícil que o deixem participar de qualquer competição séria, e mesmo que o deixem, ainda que seja difícil uma vitória sua, quem iria aceitar como uma coisa normal?

Para evitar polêmica, o melhor seria não permitir sua inscrição, ou seja, seu banimento da modalidade como competidor.