sábado, 8 de agosto de 2009

Chávez, a imprensa e a informação.


Não concordo com Chávez – presidente da Venezuela – em fechar dezenas de rádios, mas concordo com ele que os meios de comunicação manipulam informação, criam verdades, contam (somente) o que lhes interessa, da maneira que lhes interessa.

Só Chávez não pode manipular informações, o cartel da informação pode. Quem não se contenta com a mesmice da mídia sabe como é difícil garimpar algo além do arroz-com-feijão manipulado que a grande imprensa oferece.

Se formos analisar a situação brasileira, juntando Folha, Estadão, Globo, Abril, e mais uma ou outra empresa que comercializa informação, pode-se dizer que é tudo uma coisa só. A informação, o ponto de vista, e o que eles pregam, é praticamente a mesma m.... Muda uma coisinha aqui, uma ali, mas o miolo é praticamente o mesmo.

Informação alternativa é como tráfico, é uma coisa meio ilegal, clandestina, que precisa arrumar uma bocada, é como coisa de gente que não presta, que quer arrumar confusão.

Posso não concordar com Chávez, de ter sido radical ao ameaçar prender jornalistas e fechar meios de comunicação, mas essas empresas estão longe de serem santas. De coitadinhas não têm nada. São dois polos autoritários e manipuladores: Chávez e a imprensa.

O jornalista Paulo Henrique Amorim, em sua página www.paulohenriqueamorim.com.br/ , trata certas empresas jornalísticas, ou a grande mídia de maneira sarcástica. Engloba-as no tal do “PIG”, ou “Partido da Imprensa Golpista”, que seriam corporações ou jornalistas macomunados com o poder e seus interesses. Ele que “rodou” por muitas redações, conheceu muita gente, muita coisa do ramo, deve mais ou menos saber do que está falando. E quanto mais a gente lê seus textos, mais entende os motivos de Chávez.

A coisa não termina na “liberdade de imprensa” mas no direito à informação!

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