domingo, 30 de novembro de 2014

Estados Unidos e Egito contestam "decisão judicial não se discute, cumpre-se".

Estados Unidos e Egito contestam "decisão judicial não se discute, cumpre-se".
Nos EUA, policial branco matou com 6 tiros jovem negro a quem o juri decidiu não abrir processo. No Egito, tribunal inocenta o ditador Honi Bubarak. Em ambos os casos houve distúrbios.
Em cima: Egípcios protestam. 
Em baixo: negros norte americanos revidam ação da polícia.

BOLIVIA NO TIENE MCDONALDS. El unico país que lo llevó a la bancarrota

Parlamentares vão botar (de novo) R$ 100 mi em seus partidos.



“Congresso quer ‘pacote de Natal’ de R$ 1,15 bi”

“Deputados e senadores pretendem aumentar o próprio salário em ao menos 26% e reservar mais verbas para seus redutos.”

“Bons meninos”

“Contracheque”

Congressistas vão elevar seus próprios salários, atualmente de 26,6 mil. Há duas propostas: R$ 33,7 mil (alta de 26%) ou R$ 35,9 mil (alta de 34%).

“Caixa partidário”

“Comissão de Oeçamento do Congresso discute elevar em cerca de R$ 100 milhões o repasse público para financiar os partidos no ano que vem.

“Obras”

Deputados federais e senadores também terão adicional no valor das obras e investimentos que cada um deles pode inserir no Orçamento da União, as chamadas emendas parlamentares: elas subirão de R$ 14,7 milhões para R$ 16,3 milhões por congressista.”

Folha, sábado, 29/11.

sábado, 29 de novembro de 2014

Maioria - dos que não precisam do remédio - são contra o uso da maconha para fim medicinal.

Cuidado com os bem intencionados.



Câmara municipal de São Paulo aprova fim do Minhocão - ou Elevado Costa e Silva. 

Apesar das críticas de que ‘enfeia’ a cidade, é barulhento, é poluente por dar prioridade ao automóvel e que foi obra de Paulo Maluf, a via elevada é eficiente. Só o Metrô é mais rápido para quem se desloca entre a zona leste e oeste e para acessar a zona sul. São 6.000 veículos por dia. 

Projetos idealistas de transformar a região em um parque, um ambiente paradisíaco nunca faltaram, só nunca explicaram o que fazer com o trânsito, tão vil e inescapável. Pelo projeto aprovado, deve levar pelo menos 4 anos para sua completa superação, o que parece razoável. A depender dos “verdes” e puristas, o derrubariam em um dia jogando a cidade no caos urbano. Acham que é a luta do bem contra o mal. Com todos seus defeitos não dá para simplesmente passar uma borracha e paga-lo sem sérios transtornos à cidade a não ser que se se reformulem as formas de deslocamento de toda a enorme região. Não quer dizer que se pode eliminar uma importante via numa cidade saturada só por ser “progressista”sem correr o risco de descobrir tardiamente o tamanho da besteira. Falta ainda discutir melhor o que fazer com aquela região e se de fato chegou-se a um bom projeto de reurbanização. A linha entre a melhoria e o transtorno é tênue. Muita calma nessa hora.

Nova equipe econômica



A nova equipe econômica assume que avanço de programas sociais vai depender da estabilidade econômica. Alguns petistas - e esquerdistas - criticam tanto a Lei de Responsabilidade Fiscal - que não deixa o governo gastar mais do que arrecada, como a meta de superávit fiscal, a economia que o governo faz para pagar os serviços da dívida. Reclamam da ‘bancarização’ da economia.


As consequências do pensamento desses “críticos” é um maior atrelamento aos bancos do que se for cumprido as metas dos xingados de “liberais”. A dívida pública alimentada com os juros exorbitantes, aumenta ano a ano a quantidade de recursos transferidos do Estado para os bancos. A negligência em pagar esta dívida no “cheque especial”, faz com que cada vez mais, haja menos recursos para o desenvolvimento do pais e mais recursos vão parar limpinho nas mãos de instituições financeiras.


Descartando a hipótese do calote, quanto menor for a dívida, mais se vislumbra um futuro melhor, com mais recursos para investimento no social, em infraestrutura ou o que o valha. Uma economia previsível e saneada, gira com juros menores - num primeiro momento o Banco Central promete aumentar os juros e a desvalorização da moeda gera um pouco de inflação mas ajuda a recuperar a indústria, tão atingida pelo baixo crescimento. 


Os ajustes prometidos são necessários e Dilma, pós em economia sabe disso. Sua tentativa de controlar a inflação atrelando estatais, bancos públicos e políticas econômicas discutíveis deram errado, e ela apontou mudanças na campanha.


As medidas propostas pela equipe que assume não tem nada de diferente da política de Palocci, o primeiro ministro da Fazenda de Lula, um mão fechada tão ortodoxo que não tinha o que tirar nem pôr de qualquer economista tucano, só que era petista - apesar de não parecer.


Dilma e Levy são dois mandões. Vamos ver até onde e como vão se entender. Têm tudo para fazer o país voltar a crescer prescindindo das desculpas do baixo crescimento. Vem aí o primeiro lote de medidas que estão preparando, e a sintonia entre BC, Fazenda, Planejamento e Presidência é fundamental. 2015 vem ai.