segunda-feira, 18 de abril de 2016

Você sabe o que é eufemismo?

Eufemismo é um termo mais brando para suavizar expressões mais diretas e desagradáveis.

A expressão "flexibilização de direitos", que deve aparecer cada vez mais, é um bom exemplo de eufemismo.Quando ouvi-la ou lê-la por aí, entenda como PERDA DE DIREITOS.

Os direitos que empresários e legisladores planejam tirar da população e dos trabalhadores são os direitos sociais e os trabalhistas (Bolsa Família, Férias,13º, Fundo de Garantia...)

Temer, que já se sente presidente, articula um projeto de governo mais ligado ao capital (aos patrões). A FIESP e a FIERJ, os dois maiores sindicatos de patrões do país estão preparando seu conjunto de medidas a ser enviadas ao "novo" governo. Para eles, os trabalhadores têm muitos direitos e custam muito caro, então querem baratear a folha de pagamentos retirando direitos ou na linguagem deles "flexibilizando" direitos. Acompanhe o que acontece com seu país, são seus direitos que estão em discussão.



Cunha: o protegido do STF


Fim de linha.




Dando uma volta pelas redes sociais no dia seguinte da aprovação da abertura do processo de impedimento de Dilma (face e twitter) se percebe a crítica aos golpistas mas também aos erros de seu governo. Os 137 votos que restaram ao governo num universo de 513 não dá margem nenhuma de governabilidade caso permaneça. Os partidos que votaram a favor do governo o fizeram porque acreditam ser o impedimento um golpe e o "novo" governo representar o fim das políticas sociais e não por concordar com a política de Dilma. Pelo contrário. PT, PC do B e Psol são críticos ao governo.

Se o processo for derrubado no senado, como governará? Com que base de apoio? Vai ficar por ficar no poder? Dilma age como um elefante numa loja de louça, cada vez que se mexe, atenta contra si mesmo, piora as coisas. Lula também é um crítico seu, até porque Dilma lapida seu patrimônio político.

Confesso não ver horizonte viável, sustentável para o governo Dilma, ainda que concorde que o impedimento seja um golpe.

Aprenda a votar!



"Pela minha tia, pela minha outra tia..."

Ficou patente o baixo nível dos membros da câmara (muito criticado). São provincianos, parecem vereadores federais. Têm o nariz entranhado no umbigo. Expressam o nível dos eleitores. Os eleitores precisam fazer um 'mea culpa' em sua maneira de "escolher" seus representantes.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Meu umbigo.

Marina Silva, que está à frente nas pesquisas, defende resolver a crise pelas urnas. Aécio Neves discorda. Defende a ação na justiça eleitoral que deporia a presidente com o vice e assumiria o segundo colocado, ele.
"A tua piscina tá cheia de ratos..."

domingo, 3 de abril de 2016

Se não passar, com que cara fica o Temer?

Se o impedimento de Dilma não passar, como ficará a relação com o vice, que saiu das sombras com punhal na mão contra o governo?

O que mudaria com a queda de Cunha?




Fala-se aos quatro cantos que se Dilma permanecer, a economia continuará em recessão, então, sua queda abriria espaço para a mudança necessária com Temer ou - em seu impedimento - sem rosto. Com Dilma não há mudança e com Temer o paraíso se aproxima.

Não se considera a situação da queda de Eduardo Cunha, que é o grande atravancador da República, e sua saída - sem um assecla como sucessor - abriria um grande flanco para que o governo supere dificuldades. O agravamento da crise se deu com a eleição de Cunha que praticamente anulou o executivo.

O problema é que por mais que Cunha manche a imagem do país pelo seu currículo criminal, por mais contraditório que seja um bandido chefiar o engodo da marcha pela moralidade, é peça chave do processo de deposição do governo. Por isso é um protegido.

Se Cunha sofresse um afastamento esta semana que se inicia, abriria um sol para o governo no parlamento. A considerar matéria hoje publicada no Jornal 'O Estadão' - envolvido em todos os golpes ocorridos em seu período de existência - "tecnicamente" a oposição não teria ainda votos suficientes para o impedimento. Aproxima-se a reta final, e qualquer fator externo (ao executivo e legislativo), vindo do judiciário, por exemplo, pode fazer diferença.