O governo resolveu agora, perto do fim de seu mandato ressussitar a CPMF, conhecido como “imposto do cheque”, que retornaria como CSS(Contribuição Social à Saúde).
A oposição promete bater pesado colocando a discussão como aumento da carga tributária, o que não deixa de ser, mas o que estão escondendo é que esse imposto 'joga luz' em cima de todo mundo, e muita gente que na declaração de imposto posa de coitadinho, quando se começa a cruzar dados sobre sua vida financeira, mostram-se verdadeiros nobres, figuras abastadas.
Segundo a proposta do governo, sua alíquota seria de 0,01%, bem abaixo do antigo 0,38%, quando vigia há anos atrás. Portanto, de fato, não parece ser a arrecadação sua principal função.
A oposição é formada principalmente pelos setores 'donos' de boa parte do PIB nacional, PSDB, DEM, etc – gente que deve ter muita coisa a esconder. Devem aproveitar o momento em que o governo está com o moral em baixa devido a todos os escândalos no senado e do fisco – o caso da “inconfidente”Lina Vieira – que acabou envolvendo a candidata do planalto, Dilma Rousseff, para acabar de queimar o governo e suas pretensões.
De fato, é um governo que sangra dia-a-dia nas manchetes de jornal e, apesar de mesmo que argumente suas boas intenções, depois de tantas maracutaias que o governo andou encobrindo e usando sua influência para brecar qualquer fiscalização contras seus aliados, que moral teria para querer agora posar de santo, querendo controlar negócios escusos dos outros. Nos escusos dos outros, pode?
Resumindo: um governo de bandidos querendo aprovar um imposto para controlar seus adversários, até porque, depois do caso em que a ministra sargentão da casa civil teria pressionado a na época secretária da receita para pegar leve com os amigos do rei, fica a suspeita de que as informações levantadas pelo imposto, poria nas mão do governo, caso Dilma ganhe o pleito, importante arma de pressão política. Por outro lado, trata-se de gente que quer voltar para o “escuro” com o discurso de “chega de impostos!” Parece baile de lobo-mau em que todos vieram fantasiados de ovelhinhas.
Complementando o caso, o ministro da fazenda, Guido Mantega, afirmou que os grandes contribuintes continuam sendo fiscalizados, em resposta às suspeitas de manipulação da atuação da Receita. Os ricos continuam sendo fiscalizados, o que o ministro não explicou, é que só os ricos “inimigos do rei”, é que estão sendo fiscalizados.
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