Eu que sempre meti o pau no COPOM (Comitê de Política Monetária) e no Banco Central pela inconsequência de sua política de juros altos que estão levando nossa querida e inestimada dívida pública a um trilhão e meio de reais, me surpreendi com o corte de 1% na taxa básica. Eles nunca surpreenderam acima das espectativas para cortar os juros, só para subir.
Boa parte disso se deve à divulgação no dia anterior que o país está tecnicamente com o pé na jaca, ou seja, em recessão.
Não só a queda na taxa de juros é importante para a diminuição da dívida pública, como significa menos incentivo à entrada de dolar, que aumenta a cotação da moeda nacional, encarecendo o produto nacional para exportação.
Outra consequência, é o rendimento (rendimento?) da poupança. Se antes era preciso botar muito dinheiro no banco, esperar 30 dias pra ganhar uma moedinha, agora esse rendimento vai ficar menor ainda. Convém levar uma lupa pra tentar observar seus “ganhos” nessa aplicação.
Não havendo recaida nos 'doutos', e se o barba – ou o(a) sucessor(a) – não estourar o cofre, lá pra frente, com uma dívida menor, o governo terá condições de abaixar os impostos. Ou seja, ainda tem muito “se” pela frente. Se manca..-
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