sábado, 6 de junho de 2009

A estupidez armada.


O ditador norte-coreano, Kim Jong Il, enrolou o presidente George W. Bush, fazendo acordo de parar o desenvolvimento de armas atômicos em troca de crédito. Bush topou e hoje descobriu que entre os dois estúpidos, além de tudo ele – Bush – foi burro.

Quando o presidente americano se vangloriava por ter conseguido invadir o Iraque e depor Sadan Hussein, naquele momento de empáfia, disse que a coisa não parava ali, e divulgou uma lista – o “eixo do mau” dos próximos países a serem invadidos: Coréia do Norte, Irã, Cuba...

Não sei se Bush seria tão estúpido quanto quis parecer ser, e se sua assessoria é tanto quanto ele. As consequências de sua inconsequência foi deflagrar uma corrida armamentista como os saudosistas da guerra fria há muito não viam. Irã e Coréia do Norte não perderam tempo e logo depois a imprensa internacional divulgava que os dois países estavam buscando armas pra frazer frente ao inimigo tão forte, tão poderoso. É mera questão de tomar as medidas necessárias a sua sobrevivência.

Bush foi jogado na lata de lixo da história, ou, desceu pelo vaso rumo ao esgoto. Foi embora, mas as consequência de seus atos perduram com a Ásia mais armada e mais raivosa. Obama faz a linha “Lulinha paz e amor”, buscando a participação européia, procurando resolver as diferenças, amainar os ânimos, etc., mas quem garante que lá na frente, não venha a se empoleirar no poder novamente um estúpido como Bush? Esta provavelmente deva ser uma das preocupações dos milicos coreanos ou dos reaças iranianos.

Bush negociou com a Coréia se compromentendo a não cumprir a idiotice que havia prometido de invadí-la, e voltou pra casa satisfeito com o compromisso coreano de empacotar seu programa nuclear. Hoje a bomba está pronta. Já fizeram testes subterrâneos de artefatos mais potentes que as lançadas no Japão, segundo alega a Coréia do Sul.

No Irã, mais de 5.000 centrífugas já enriqueceram mais de uma tonelada de material radioativo, o que seria suficiente pra partir pra segunda fase que é chegar à “quintessência” para a confecção da bomba. O país deve seguir negociando, negociando, dizendo que para, que não para, até anunciar que tem seu Little Boy – a bomba como a jogada no Japão.

Um insano com poder ameçando um grupo de insanos menores porém todos com poder, dá no que temos hoje, uma corrida armamentista com artefatos nucleares. A humanidade inteira a mercê desses senhores.

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