sábado, 6 de junho de 2009

Cuba livre para voltar à OEA.


Muito positiva a notícia do fim da suspensão de Cuba a Organização dos Estados Americanos. Mais por ser mais um “toco” da guerra fria que é recolhido, abrindo caminho para a livre circulação e entendimento entre as nações. Cada país decide soberanamente o que quer para sí.

A OEA que foi criada pra resolver conflitos regionais, sempre cumpriu mal e porcamente seu papel. Talvez o fato mais extravagante foi a “Guerra da Malvinas”, quando a Argentina pra tentar salvar seu ditador capenga, resolveu invadir a ilha, buscando desviar a atenção com assunto externo e que tivesse apelo nacionalista. Para a Argentina a ilha lhe pertencia, assim como os britânicos também a tinham como sua. Quando as tropas do general a ocuparam, a “dama de ferro”, Margareth Tatcher, não perdeu tempo e foi defender o que achava ser seu. Pelo tratado dos Estados Americanos, todos os países haviam acordado defender qualquer membro que viesse a sofrer agressão externa.

A Inglaterra, muito superior belicamente, reconquistou a ilha, com o silêncio complacente das nações do continente, com exceção de uma: os Estados Unidos de Reagan – o Bush da época – tomaram partido ao lado dos ingleses.

A essa altura o “tratado” deveria estar n'algum banheiro pra limpar a bunda – se é que a textura do papel ainda lhe permitisse alguma utilidade.

A OEA é comparável a Academia Brasileira de Letras, onde seus membros se reunem para o chá e para o bate-papo.

Na verdade, as nações passam séculos assinando tratados e acordos e os cumprem de acordo com seus interesses momentâneos. A fiscalização fica por conta desses mesmos membros que as vezes, ou não têm interesse ou não têm força – ou ambas.

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