terça-feira, 21 de abril de 2009

Parlamentares querem aumentar o tempo de propaganda eleitoral..


A corja que domina o Congresso, depois de uma sequência de medidas que jogam na lata do lixo a imagem do parlamento devido a todo tipo de fisiologismo, regalias, abusos de todo tipo, como liberar passagens de avião para familiares, amigos e apaniguados, os homens públicos indignados com a incompreensão da opinião pública que lhes têm sido severa, resolveram contra-atacar. Querem aumentar o tempo de propaganda eleitoral.

Estão tão fora da realidade, que acham que a indignação e as cobranças da sociedade não têm cabimento, que estão certos. Os cofres públicos pagarem passagens de avião pra amigos e parentes não tem nada de anormal pela visão deles. Os hospitais que insistem em não ter leitos nem remédios suficientes para atender a população, provavelmente não tenha nada de anormal, como escolas que vivem de giz, carteira e baixos salários. Essa mesma normalidade atinge todo o contato do setor público com a sociedade brasileira, a falta de verba que limita o atendimento, mas sobra pra que a nobreza possa andar de avião, ter dezenas de assessores, como se se estivesse nadando em dinheiro. Cadê a visão pública consequente dessa gente?

Agora teremos que aturar por mais tempo o focinho dessa corja no rádio e na televisão dizendo com a maior cara de pau que “lutam pelo povo”.

Dá nojo só de pensar. Deviam incluir nas benesses, óleo de peroba, conhecido como “auxílio-cara-de-pau”. Mas, o que estão precisando mesmo é o “vale-vergonha-na-cara”.

Vou bater na mesma tecla que já bati antes. Esses estúpidos não comprometem apenas suas imagens que valem tanto quanto o lixo podre e fétido. Muita gente passa a relativizar a democracia e suas instituições. Pra quê serve isso? Pra isso aí? É isso que disseram que era um poder “sagrado”?

Onde anda o Ministéro Pùblico, a Controladoria Geral, e outras instâncias fiscalizadoras? Cadê os poderes que se fiscalizariam uns aos outros?

Mais fácil os outros poderes apelarem para o “também quero”.

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