A nevasca na Europa e EUA parece encomendada. Menos de uma semana após o mundo não s'entender sobre emissão de poluentes e gases que alteram o clima, o hemisfério norte é brindado com uma baixa de temperatura que há muito tempo não se tinha notícia.
Depois de um ano em que a seca causou queimadas que incendiaram várias mansões e casas de campo, a nevasca evidencia que o tempo anda meio virado. De clima oscilando entre verão pra lá de tropical, ao inverno siberiano.
O hemisfério sul também não passa incólume. Secas que deixam o solo esturricado intercalado com enchentes e ventanias que destroem o que aparece à frente tem sido cada vez mais comum. Chuvas diluvianas arrasam tudo e causam alagamentos. O ser humano põe a intervenção na natureza em segundo plano, priorizando a produção econômica. Aí a natureza como bicho arredio destrói o que foi construido, causando muitos prejuízos, mortes e muitos sofrimentos.
O preço dos alimentos oscila conforme a natureza, devido à safra inprevisível. Basta não chover na hora certa de plantar ou um temporal, seca, ou geada na colheita e o preço pode disparar influenciando a inflação, fazendo com que a população coma produtos de menor qualidade e mais caros.
Agora a crise econômica acabou. No próximo ano a expectativa é que a economia mundial cresça de vento em popa, o que significa mais intervenção na natureza, muuuito mais emissões de poluentes pra que se produza tudo o que foi negociado, pra que se entregue tudo o que foi produzido, etc. Se o mundo voltar ao ritmo de 2008 – antes da crise – quando muitos setores não davam conta das encomendas, e a produção de petróleo estava emparelhada com o consumo mundial, e acrescentando que não há nenhum limite para poluir, podemos esperar um futuro marcante para as novas gerações.
Pare o mundo qu'eu quero descer!
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