terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Bomba de nigeriano tinha a mesma eficiência que “inteligência”americana

Os americanos estão pirando com esse papo de terrorismo, atentado, etc. Depois que um nigeriano conseguiu entrar numa aeronave com uma bomba reconhecidamente de alto poder explosivo, e por sorte dos passageiros e tripulantes o artefato pifou, o presidente Obama sancionou novas regras para embarque e procedimentos inclusive de comportamentos durante o vôo.


Só faltou proibirem rezar. Agora tudo e todos têm que ser revistado, bagagem de mão fica longe da mão e o que vai na mão fica acondicionado num saco plástico. Praticamente o que se leva não se tem acesso, não pode usar. Acho que se alguém quiser se coçar, vai ter que pedir autorização para o comandante, que deve consultar a base, e ainda que receba permissão, todo mundo vai olhar com ar de suspeita se fizer movimentos bruscos. Uma hora antes do pouso, nem ir ao banheiro pode.

O mais interessante, é que apesar de já haver uma certa suspeita a qualquer um que tenha cor, barba, e sobrenome estrangeiro, principalmente árabe, o nigeriano que tem seu nome no “SPC” dos terroristas da CIA, e por isso deveria ter seu passaporte retido, não só conseguiu embarcar – o que as autoridades não sabem como ele conseguiu – e o pior, com explosivos que fariam a aeronave sumir dos radares. É um baião de dois de neurose com negligência – ou quem sabe até corrupção. Imagine a piração se o africano tivesse conseguido.

As consequências é que sobrou pra todo mundo. Todos são suspeitos até que se prove o contrário.

Por outro lado, o atentado ainda que frustrado evidencia que estão tentando, o país é alvo de atentados e precisa se precaver, se proteger.

Os americanos precisam pedir conselhos sobre segurança aeroportuária aos israelenses. Em Israel acontecem atentados em restaurantes, feiras, templos religiosos... vira e mexe alguém s'explode, mas é raríssimo ouvir falar que aconteceu alguma coisa em seu aeroporto, ou que alguma aeronava tenha sofrido algum tipo de ação terrorista. O país que está plantado no meio do maior sauceiro do mundo, com zilhões querendo seu fim, tem o sistema de transporte aéreo com segurança eficiente.

Depois de uma furada dessas, a “neura” tem um pouco de razão. Como o serviço de “inteligência” e o de fiscalização acabam permitindo um terrorista que já foi “fichado” conseguisse com seu próprio nome embarcar com uma bomba? Se apelarem pro “geitinho brasileiro”, a coisa é abafada e tudo fica como está, sobrando apenas para os usuários. Se for um país sério e consequente, cabeças deverão rolar.

O artefato e o sistema de defesa americana fizeram fumaça. Qual deles poderá ter uma segunda chance?

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