Os americanos estão pirando com esse papo de terrorismo, atentado, etc. Depois que um nigeriano conseguiu entrar numa aeronave com uma bomba reconhecidamente de alto poder explosivo, e por sorte dos passageiros e tripulantes o artefato pifou, o presidente Obama sancionou novas regras para embarque e procedimentos inclusive de comportamentos durante o vôo.
Só faltou proibirem rezar. Agora tudo e todos têm que ser revistado, bagagem de mão fica longe da mão e o que vai na mão fica acondicionado num saco plástico. Praticamente o que se leva não se tem acesso, não pode usar. Acho que se alguém quiser se coçar, vai ter que pedir autorização para o comandante, que deve consultar a base, e ainda que receba permissão, todo mundo vai olhar com ar de suspeita se fizer movimentos bruscos. Uma hora antes do pouso, nem ir ao banheiro pode.
O mais interessante, é que apesar de já haver uma certa suspeita a qualquer um que tenha cor, barba, e sobrenome estrangeiro, principalmente árabe, o nigeriano que tem seu nome no “SPC” dos terroristas da CIA, e por isso deveria ter seu passaporte retido, não só conseguiu embarcar – o que as autoridades não sabem como ele conseguiu – e o pior, com explosivos que fariam a aeronave sumir dos radares. É um baião de dois de neurose com negligência – ou quem sabe até corrupção. Imagine a piração se o africano tivesse conseguido.
As consequências é que sobrou pra todo mundo. Todos são suspeitos até que se prove o contrário.
Por outro lado, o atentado ainda que frustrado evidencia que estão tentando, o país é alvo de atentados e precisa se precaver, se proteger.
Os americanos precisam pedir conselhos sobre segurança aeroportuária aos israelenses. Em Israel acontecem atentados em restaurantes, feiras, templos religiosos... vira e mexe alguém s'explode, mas é raríssimo ouvir falar que aconteceu alguma coisa em seu aeroporto, ou que alguma aeronava tenha sofrido algum tipo de ação terrorista. O país que está plantado no meio do maior sauceiro do mundo, com zilhões querendo seu fim, tem o sistema de transporte aéreo com segurança eficiente.
Depois de uma furada dessas, a “neura” tem um pouco de razão. Como o serviço de “inteligência” e o de fiscalização acabam permitindo um terrorista que já foi “fichado” conseguisse com seu próprio nome embarcar com uma bomba? Se apelarem pro “geitinho brasileiro”, a coisa é abafada e tudo fica como está, sobrando apenas para os usuários. Se for um país sério e consequente, cabeças deverão rolar.
O artefato e o sistema de defesa americana fizeram fumaça. Qual deles poderá ter uma segunda chance?
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