Em poucos dias da conferência sobre o clima em Copenhage, na Dinamarca, quase mil e quinhentas pessoas foram detidas. Acho que tem mais gente indo conhecer os DPs, o “mocó dos mano”de lá, que participar da conferência.
Como os costumes são diferentes, não adianta pedir emprestado o celular que eles não vão entender. Não é por não entender o português ou o inglês, mas porque celular na cadeia só no Brasil mesmo.
Poderiam lançar a camiseta: “Copenhage, Eu estive preso lá!”
No primeiro mundo até xilindró é chique, nestes dias de evento internacional pode rolar um intercâmbio cultural com oenegês antiglobalização, anarquistas, anticapitalistas etc, e tudo dentro da mesma cela.
Outra coisa é poder experimentar a borrachada dinamarquesa, compará-las com os rústicos cacetetes nacionais. O camburão, a algema, e o gás lacrimogêneo, será que tem fragrâncias igual banheiro de shopping, ou será que lá também só tem a única variação “pimenta”, que existe por aqui? Ir até lá cheirar o velho gás lacrimogêneo ou pimenta que tem aqui não tem graça. O legal é conhecer novidade.
Como será ganhar um ematoma no primeiro mundo? Será que lá tem o tal do “exame de corpo delito”? E o desacato? Quem sabe a mulherada goste do desacato de um policial corpulento, de olhos claros, xingando em dinamarquês. Instiga o fetiche feminino de um belo tipo uniformizado, fardado... Vi pela televisão uma policial durante um confronto, era enorme, corpulenta, loira, brava que só cão. Pensei comigo: “tadim di eu, alí no meio, na mão dessa mulher.” Pelo menos o “pé na orêia” ajuda a compensar o frio que é intenso.
Talvez o maior problema seria você acabar passando muito tempo como um guerreiro escandinavo detido no país nórdico, preocupado com mudança climática, fundo global, corte na emissão de poluentes, pum de vaca, etc, e quando retornasse à terrinha, descobrisse que tua mulher te botou um chapéu de viking.
_Voltei chifrudo e de saco cheio!
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