Ouço no rádio uma propaganda política do PDT e continua minha eterna incompreesão: como um partido pode ter uma personalidade tão diferente em dois estados tão próximos?
O PDT, que teve como sua figura principal, o sr Leonel Brizola, e uma personalidade trabalhista, meio esquerdista no Rio de Janeiro, sempre foi um partido de direita em São Paulo.
Durante muitos anos, sua principal figura em São Paulo, foi o sr. Francisco Rossi, um malufista enrustido. Direitista igual, porém sem nenhum envolvimento em falcatruas como Paulo Maluco,(chegando Rossi a apoiar Maluf no segundo turno de uma antiga eleição) mas conservador e reacionário como os religiosos costumam ser.
Hoje, quem “domina” a área do partido em Piratininga, são os sindicalistas – de resultados – a dupla da Força Sindical, Paulinho e Medeiros, aquele que apoiou Collor em 89.
Paulinho, que sempre foi anti Lula, anti PT, anti CUT, etc, quando apareceu envolvido num escândalo em que sua mulher foi acusada de ter levado uma grana do BNDES e seu nome estava no meio, logo declarou seu apoio à Marta Suplicy, e como a loira estava caindo pelas tabelas, vendeu a alma ao diabo, aceitando o apoio. Como Marta faz parte do mesmo partido do presidente, o caso sumiu, não tendo mais polícia federal, delegado, swat, rambo, 007, correndo atrás de ninguém. Parece que deram um cala-boca em todo mundo. Como diz o ditado popular, uma mão lava a outra.
Não entendo, um partido que demonstra tanta ética no Rio, chegando a romper com o governo por causa de seus descaminhos, em São Paulo é outro partido, tem outra orientação, outros apelos e interesses. Lembra o PMDB que é um balaio de gatos.
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