Hoje, provavelmente esteja sendo geridos escândalos que aparecerão nos noticiários quem sabe no próximo ou nos próximos meses, anos, etc. Deve haver outros desvios, tráfico de influência, alimentos sendo adulterados com a participação de autoridades, medicamentos , construção civil, etc. Com os constantes casos de falta de escrúpulos de toda sorte de gente (religiosos inclusive), não é dificil prever que outros atentados contra nossa integridade fisica e moral, um mais cabeludo que o outro aparecerão por aí.
O que não dá pra acreditar é que não haja nenhuma falcatrua acontecendo pelos cantos desse país.
Talvez o problema maior desses casos que insistem em ocupar os meios de comunicação, é descobrir que se está no meio da notícia sem saber, está envolvido na fraude e não faz a menor idéia de como reagir no primeiro momento.
Misturei casos envolvendo produtos e empresas com os casos envolvendo os “administradores” do país, sejam do município, Estado ou União, porque ao final, de uma maneira ou de outra nos acabará afetando. Também não vamos esquecer que por trás de uma fraude, um desvio, não raro há uma autoridade, um representante do poder público marcando presença.
Imagine a reação daquelas mulheres que estavam tomando anticoncepcionais de placebo; ou dos tantos que tomaram leite com soda cáustica ou água oxigenada. E dos pobres coitados que não sobraram para contar história do remédio de farinha para combater câncer, manipulado por uma centenária e tradicionalíssima farmácia aqui de São Paulo.
Nestes tempos, quem tem comandado a parada é o legislativo federal. Depois do caso do “castelo”do deputado, veio a “mansão” do ex-diretor do senado, o toma-lá-dá-cá que acabou resgatando Collor, e os milhões pagos em horas extras aos funcionários do senado em período de recesso, que pelo jeito vai ficar por isso mesmo.
Este é um dos escândalos mais acintosos, porque, além do montante de verba surrupiada na cara dura, ser feito assim sem pudor, no período em que as atividades do senado estavam suspensas, e a cara-de-pau de dizer que não irão devolver.
O presidente do senado – e por extensão, do Congresso – sr. José Sarney, desvia seguranças do poder que preside para tomar conta de sua propriedade, diz que está certo e reclama da marcação da imprensa e opinião pública.
O apartamento funcional que deveria ser usada por parlamentares, sendo usada por um filho...de deputado.
Na polícia civil paulista, um escândalo mostra que a situação é deplorável. Com grana, os “bandidos” de dentro da polícia negociam cargos, postos, perdões, etc. É o fim da picada.
E o caso do sangue (até isso), que havia desvio e manipulação. O enfermeiro que aplicava altas doses de cloreto de potássio, que acabava levando o paciente a óbito pra ganhar uma comissaozinha com a funerária – como pode?
Cada minuto a gente lembra de mais uma, como pode ser o tempo de aparecer mais uma no rádio ou na tv. Cada um que lê, também deve estar lembrando de outras que não apareceram aqui como os enxames de escândalos financeiros.
Minha cisma, é estar comendo lixo sem saber, é dar substâncias cancerígenas às crianças em produtos de nossa confiança. O nocivo, o venenoso, ou seja, a traição, pode estar mais próxima do que podemos imaginar, só falta vir ao conhecimento público. Enquanto não vem, a gente come, bebe, veste, entra dentro, embaixo, em cima, passa no corpo, indica pros amigos e familiares...
Como já andei me reciclando, mudando alguns conceitos, já não vejo com maus olhos a solução chinesa para alguns tipos de fraude que atente contra a integridade da população: a pena capital. Pode parecer um pouco pesado, mas o quê merecem aqueles que impuseram a pena de morte ou graves sequelas a outrem, e mostram-se indiferente, importando-se mais com seus lucros?
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