domingo, 31 de agosto de 2008

Acéfalos solidarizam com anencéfalos.


Apesar de médicos obstetras e especialistas em genética e medicina fetal afirmarem em audiência pública no Supremo que crianças anencéfalas não têm nenhuma chance de sobreviver, os acéfalos da igreja católica, o lobby “raciocínio zero”, tendo a estupidez como parâmetro de valor humano como é sua característica, insiste em pôr em risco também as mulheres gestantes de anencéfalos.
Seguindo o bordão “defendendo a vida”, as toupeiras que se recusam a considerar as consequências de seus atos, insistem em pregar valores arcaicos. Os acéfalos apoiados pelos fecocéfalos – que têm merda na cabeça – não aceitam nada desenvolvido pelo homem, por ser contra as leis do seu deus. Alguns desses grupos não aceitam nem transfusão de sangue, significando sério risco às suas criançãs.
Os médicos constataram que a menina Marcela que viveu por um ano e oito meses não era portadora da anomalia, mas “merocrania”, houve um erro de diagnóstico. “A anencefalia é letal em cem por cento dos casos”, afirmou o médico deputado José Aristodemo Pinotti.

sábado, 30 de agosto de 2008

Supremo, livrai-nos deste mal!

“Vivemos sob a égide não do direito canônico mas do direito em si elaborado pelo Congresso Nacional.”
Ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal, em discussão sobre aborto em casos de anencefalia, que enfrenta forte oposiçãopor parte dos católicos.

Será que é tão dificil abrir a cabeça, sair desse atraso. Se estivéssemos na mão de cristianistas fundamentalistas moraríamos em cavernas, curaríamos nossos males com rezas, e restringiríamos todo o potencial intelectual humano a repetição de textos religiosos e adoração de entidades oníricas por vontade de conservadores e reacionários. Abaixo as religiões. Pela liberdade do ser humano, que somente alcançará a plenitude quando com sua conciência se libertar das prisões em que mentes perturbadas o encarcerou.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Lei Seca: a moda está passando



Quando a lei seca entrou em vigor foi uma festa. Todo mundo parou de beber e dirigir, as pessoas apareciam em entrevistas apoiando a lei, todo mundo tinha que “se conscientizar”, etc. Nos primeiros finais de semana após a lei entrar em vigor chegou-se a divulgar que UM motorista foi pego dirigindo alcoolizado.
Pois bem, hoje, segunda feira, dia 25 de agosto, o jornal “Destak” trás a informação que no final de semana passado, a polícia catou 66 (SESSENTA E SEIS!!!) motoristas encachaçados. Puta que pariu!
Parece que a situação voltou ao normal ao que era antes da lei entrar em vigor. As pessoas parecem demonstrar que foi legal mas passou, acabou. É aquela coisa: é claro que eu sou a favor da lei, mas uma cervejinha só, não faz mal. É só até ali, é só hoje.
Ou as autoridades baixam o cacete em todo mundo, ou vai destrambelhar de vez. O problema é que como não teve até hoje lei que as autoridades permaneceram vigilantes, depois de um tempo a fiscalização relaxa, tem tudo pra lei antietílica completar seu primeiro aniversário com bebida, direção e sangue. Uma pena.

domingo, 24 de agosto de 2008

Pesquisa de mico de urna.


Não é me colocando como referência pro mundo, mas que é bastante discutível o que essas pesquisas de intenção de voto afirmam, ah, isso é!
O Brizola que o diga. Quando o velho era vivo, as pesquisas sempre lhe eram desfavoráveis, mesmo quando foi eleito governador. A Marta aqui em São Paulo, que está radiante com o que os institutos de pesquisa dizem, parece ter esquecido a furada em que a colocou quando perdeu o governo do Estado pro Covas porque as pesquisas a colocavam em quarto, atrás dos direitistas Paulo Maluf e Francisco Rossi que ameaçavam monopolizar o segundo turno. Como Covas vinha em terceiro, todo mundo correu pro tucano tentando salvar a lavoura. No final a Marta que as pesquisas indicavam estar lá atrás, chegou coladinha no Covas que foi pro segundo turno disputar com Maluf. A Marta e todo mundo que votou no tucano fucou putíssimo. Não fosse isso, a loira teria sido governadora. Agora ela está toda radiante porque as pesquisas a colocam na iminência de levar no primeiro turno. Vai pisar na jaca de novo.
Estou dizendo isso porque conheço várias pessoas que prometem votar no Kassab e não conheço uma viva alma que assuma votar no Alkmim, mas as pesquisas colocam o ex governador na frente. Como já disse, não me coloco como referência do mundo, mas prefiro manter um pé atrás.

A manjada VEJA.



A Veja usa de uma velha artimanha que é, a partir de uma verdade , pregar sua choradeira. Usa a péssima condição em que se encontra o ensino pra criticar a maneira como os professores vêem criticamente o mundo à sua volta, visão de mundo que destoa totalmente da visão liberal da revista. Se os alunos não sabem ler, escrever, nem fazer contar, isso é um problema, se professores usam a sala de aula pra pregação Marxista, é outro problema. Porém a revista torce, retorce, vira e mexe, distorce conforme seu interesse e acaba por quase afirmar que Chávez é o responsável pelas péssimas condições de ensino no Brasil. O nível de ensino é uma coisa, ideologia é outra. Misturar as coisas como fez é simples peça de retórica ideológica.
É tão apelativa, que chega a comparar o educador Paulo Freire com Einstein, afirmando que o brasileiro não é responsável por nenhum grande feito da humanidade, por isso o trata de maneira desprezível. Chico Mendes, Airton Senna, também , não foram à Lua, não descobriram a bombas atômica, são meros ratos do terceiro mundo.
Pelo fato de que há um nùmero maior de pais que professores, põe em termos de uma corporação impondo sua ideologia à sociedade. Diz ainda que a sabedoria popular estaria acima da ideologia dos professores e prega a neutralidade. Se a neutralidade é tão importante, por que a revista é tão carregada ideologica e politicamente? Se a sabedoria popular é tão virtuosa, por que a revista não deixa que as pessoas tomem posição em seu lugar ? A minoria de professores impõe sua ideologia do mesmo modo que uma minoria de jornalistas traduzem as informações conforme suas conveniências e de seus meios de comunicação. Simples assim.
O problema, não é que há ideologia nas escolas, o problema é que não há a ideologia barata, de quinta categoria que prega a publicação. Se as escolas fossem um local de veneração do mercado, do liberalismo, a publicação não veria ideologia. Seria pura modernidade.

domingo, 17 de agosto de 2008

Dupla de dois.

Chávez, Lugo e o músico paraguaio Rolando Chaparro cantam "Cambia, todo cambia"


Esta foto em que aparecem os “cantores” Hugo Chávez, presidente da Venezuela e Fernando Lugo, presidente recém eleito do Paraguay, acompanhados pelo músico paraguaio Rolando Chaparro, foi publicada no site do periódico argentino'La Nacion'. O trotoir aconteceu um dia depois de o mandatário paraguaio tomar posse e aparecer à tira colo ao lado do arroz de festa, Chávez, com quem firmaram acordos sobre energia, comércio e educação.
Conta o periódico que Chávez prometeu à Lugo todo o petróleo que o país precisar neste século, e Lugo, filiando-se ao bolivarismo, teria dito: “Vamos usar este sabre [do General Simón] Bolívar, contra a bandidagem, contra os que roubaram o povo, contra a corrupção!”
Parece conversa de bêbados.

Moralidade X Informação.


Acho o fim da picada quando os geradores de imagens das olimpíadas ao focar alguma mulher ou menina, fecham o ângulo na atleta na intenção de esconder seu corpo restringindo a percepção de movimentos e espaço. Interessante é que com homens isso não acontece.


Note que essa moralidade fica restrito à filmagem, as atletas trajam maiôs, shortinhos curtíssimos, roupas coladas e etc., sem nenhum pudor. Por causa de uma bunda, ou uma púbis, o telespectador acaba tendo que se contentar com uma imagem restrita, um ângulo fechado. Compare as imagens de uma partida de volei masculino e feminino, uma corrida, um esporte qualquer. Ainda não ví nenhuma restrição na hora de mostrar o sacão de um atleta masculino na televisão, por que, pô?

sábado, 16 de agosto de 2008

O Cinismo americano.

Capital da Ossétia do Sul, EFE.
Ao mesmo tempo em que o secretário de defesa americano “alerta” a Rússia que as relações entre os dois países podem ser afetadas por muito tempo, devido à invasão da Geórgia, os EUA conseguem com a Polônia, o trato de encher de mísseis a porta de Moscou. Quanto pacifismo!
É a velha política americana belicista, geradora de tensões pelo mundo. As republiquetas que orbitam a Rússia, vendem a alma ao diabo tentando se afastar de sua influência. Os americanos se aproveitam pra instalar suas bases militares, a desculpa de Washington é que se trata de um escudo de defesa da Europa contra o Irã. Nem Chapeuzinho vermelho acredita.
A tentativa de enfiar bases americanas na Geórgia, levou a uma tensão muito grande entre a Geórgia e a Rússia, demonstrado na raiva desferida contra a Geórgia no pretexto de “libertar” a Ossétia do Sul, que o cinismo americano exprimiu em sua indignação.
A anexação da Ossétia na base da porrada por Moscou, reforça o estado de apreensão na região, clima propício pra que um mercador de almas sem escrúlulos venha fazer negócios “vantajosos”- pra que?...

domingo, 10 de agosto de 2008

Guerra fria e cinismo

* * *
De que lado você está?

Da Rússia que senta em cima da Chechênia e apoia o separatismo da Ossétia em relação a Geórgia, que significa na prática a anexação deste pequeno território, ou dos EUA que apoiam a Geórgia porque esta, junto com a Ucrânia, querendo fugir da área de influência russa foram bater à porta da OTAN e o Tio Sam, sempre muito simpático, quis logo enfiar suas bases de mísseis alí, na porta do Kremlim, com a desculpa que é pra se defender do Irã?

Judô: aquela agarração é luta?


Sei que as pessoas não vão gostar do qu'eu vou dizer, mas como é horrível assistir uma luta de judô.
Aquele papo que a gente ouve de que se trata de uma luta milenar com grandes golpes, na prática é uma agarração, uma puxação, uns golpinhos tão bestas entre duas pessoas que ficam uma puxando o pijama da outra, parece que vai rasgar. Dá agonia de ver.

Prefiro volei de praia...das meninas, claro

Presente: brinquedo X roupa


Hoje estava me lembrando de como eu via os presentes que ganhava no meu tempo de moleque.

A coisa que deixava mais sacaneado da vida era quando ganhava roupa. Era simplesmente o fim. Não conseguia esconder minha decepção, agradecia por educação. Quando minha mãe ou uma de minhas avós me vinha com aqueles embrulhos “moles”, eu já sabia que ali não tinha nada que prestasse. Bom mesmo eram aquelas caixas quadradas, arredondadas, etc, que só de ver entusiasmava, pois de fato era uma surpresa, não importava o tamanho.

Uma roupa por mais chique que fosse não passava de um presente chato. Nem presente era. Um brinquedo, por mais chinfrim, merecia um “brigado!” mais entusiasmado. Era um presente. Ganhar roupa de presente era como se divertir fazendo lição de escola. Nada a ver. Era porque roupa não tinha utilidade nenhuma, aquilo não prestava pra nada, aliás, roupa eu já tinha.

Minha mãe e minha avó é que ficavam com aquele papo que era o que eu estava precisando. Agora brinquedo é que era legal, servia pra se divertir o dia inteiro, com os amigos ou sozinho mesmo. Se fosse novo então, “vixi!”. - Sou mais um brinquedo velho que uma roupa nova! Mãe e vó não entendem nada de presente, conclui.

Só depois de virar gente grande é que percebi que presente pra criança não é brinquedo – com o perdão do trocadilho. Os adultos têm uma lógica sem sentido para a molecada, assim como o raciocínio da molecada, é inconseqüente para os adultos. Ao final, acaba prevalecendo na gente a sensatez, o juizo, o pensar no dia de amanhã. Uma atitude necessária e tão insossa como ganhar roupa em dia de festa.

Com quem andas..


Quando o PT era um bando de xiítas barbudos, grevistas, baderneiros, arruaçeiros, e etc., como eram tratados pela grande imprensa, seus membros costumavam chamar o sr. Paulo Maluf, José Sarney, Antonio Carlos Magalhães, Orestes Quercia e companhia bela, de ladrões. Tudo o que estes representantes da elite faziam era maracutaia, gatunagem, rapinagem do dinheiro público. Abusavam de seus cargos públicos pra tirar vantagem.

Hoje o outrora “presidente de honra” do partido virou presidente da nação, e sintomático, todos aqueles que não prestavam, fora os que já morreram, fazem parte de sua base aliada. É uma grande confraria. Assim como tem sido sintomático o nível moral dos escandalos a que medalhões do partido tem s'enfiado. Parece ter havido uma contaminação, ou uma “distensão ideológica”, um abrandamento daquele espírito impoluto.

Nesse sentido, é penoso ver uma figura histórica como aquele advogado que defendeu Lula quando ainda presidente do sindicato do ABC, fora detido e enquadrado na Lei de Segurança Nacional, lhe deu guarida jurisdicional em período de exceção. Hoje esse advogado, o sr Luiz Eduardo Greenhalg, se utilizando de suas credenciais pra intervir por um banqueiro da pior estirpe, sem o menor escrúpulo, sem a menor consideração a si mesmo, à sua imagem, sua história, ao governo e ao partido. O que virou e o quê está virando esse partido, e essas pessoas? Aonde vão parar? A quem querem entregar o país? Em troca de quê?

A luta continua...

domingo, 3 de agosto de 2008

E se o álcool deixasse de ser brasileiro?


Imagine o etanol fabricado no Brasil passar a pagar royalties prum magnata inglês. Pois é, jornal Estadão de sexta, dia 1º de agosto trás a reportagem “Richard Branson quer investir em etanol no Brasil”.

A matéria diz que o Bilionário citado, mandou dois homens de confiança pra analisar o mercado de álcool e negociar com usineiros brasileiros uma parceria que consistiria em as usinas brasileiras passarem a produzir um “etanol de segunda geração”, o isobutanol, que é um processo que ao invés de usar enzimas, usa microorganismos geneticamente modificados. Segundo a matéria, “o isobutanol é tão eficiente quanto a gasolina, mais fácil de ser distribuído, pois não se mistura à água, não exige mudanças no motor do carro e ainda pode gerar outros subprodutos para a indústria química, como plásticos, polímeros, biodiesel e combustível para aviação.”

A intenção não é comprar usinas, é vender tecnologia. Traduzindo a galinha dos ovos de ouro: o usineiro brasileiro gasta cerca de 20 milhões pra converter sua usina pra produzir um combustível com tecnologia estrangeira e passa a ser mais um exportador de capital, e os gringos só embolsando sem investir um tostão no país.

Porisso é que eles estão com um sorriso de um lado ao outro na foto e segurando a bandeira do Brasil. Assim, até eu que sou mais bobo.

Mais fotos...







Fotos


Hoje vou transformar meu blog num fotolog.
Menina bonita...

m'encantei.
















Gostei de brincar com a máquina fotográfica. Belo divertimento, bela distração.

Ao final, a sociedade arca com a crise.


Simultânea incapacidade de oferta de energia e alimentos causou ventos inflacionário no cenário mundial. Ainda junto disso uma crise no setor de hipotecas nos EUA, contribuiu com a instabilidade do cenário.

Se o aumento de alimento atingiu principalmente populações de baixa renda, o custo do petróleo impregnou com inflação a economia como um todo pela medula. O aumento dos combustíveis. O mundo está assentado sobre o óleo negro.

Apesar de um alinhamento entre o Banco Central americano com o europeu, e da derrama de dinheiro pelo tesouro americano pra salvar o sistema financeiro, a economia mundial ruma para o fim da era de bonança e alto crescimento. O ajuste de demanda se fará via recessão.

Mas até que a economia assente, alguns setores serão beneficiados. Países produtores de petróleo estão achando ótimo a cotação do barril em patamares nunca vistos e com tendência de alta, os produtores de alimentos, como graõs, carnes, estão entusiasmados com o preço e com a expectativa de boa safra.

Sobre a política nacional, o governo brasileiro deve manter controlando o preço dos combustíveis por dois motivos: o primeiro e principal, é a inflação. Se o governo na conversa de garantir ganhos pra meia duzia de acionistas deixasse o preço dos combustíveis correr solto, toda a política do Plano Real de contenção de inflação e moeda estável, viraria vinagre.

O segundo motivo são as eleições deste ano. Porisso é provável que após o fechamento das urnas, venha algum reajuste no preço dos combustíveis, mas algo restrito como o reajuste que houve a poucos meses atrás, nada de liberar duma vez pra que venha a atingir preços reais de mercado. Longe disso. Se um pequeno repique nos preços que eleve a inflação a quatro, cinco, seis por cento, já preocupa o governo e o Banco Central, o que dirá tomar uma medida que certamente trará fortes conseqüências como a indexação da economia, (mais)greves, etc.

O que podemos esperar é esse aumento do preço dos combustíveis após as eleições junto com a política de juros altos do BC, afetando o consumo. As consequências, as mesmas de sempre: a explosão da dívida pública e uma cada vez maior transferência de dinheiro para os bancos. Ah, claro, não podemos esquecer, se o aumento dos juros aumenta a dívida pública, o governo precisará captar mais dinheiro pra mandar pros bancos, e quem vai pagar a conta é a sociedade que já paga pouco imposto, não é verdade?

sábado, 2 de agosto de 2008

1º medalha de ouro em Pequim.






Na categoria “Afastamento por Doping” sete “membras” da delegação russa foram afastadas por suspeita de fraude nos testes de dopagem.
Concorrem ainda à medalhas, o ar mais poluido, o céu mais azinzentado de uma olimpíada, classificado na categoria “não está me cheirando nada bem”. Outra categoria em que o país pretende impressionar é pela poluição na água, em que depois de um contingente de aproximadamente 10.000 soldados do exécito chinês fazer um arrastão no rio que será utilizado para provas de canoagem para a retirada de algas, ficou a água suja, motivo das algas se darem tão bem alí, concorre na categoria “merda pra todo lado”. Comentaristas dizem que os vencedores ganharão “merdalhas”.

Outra competição muito esperada é a que os competidores atravessam o Mar da China até o Japão, vão até a cidade de Kioto, assinam um “protocolo” e retornam. Os competidores serão analisados no quesito “não poluição”durante a prova em todo o trajeto. Destaque especial para as delegações dos Estados Unidos e da China.

Os turistas ocidentais poderão ver de perto e até tirar fotos de uma legítima “caça ao tibetano libertário”. Parecido com o que aqui no Brasil ficou conhecido como “farra do boi”, em que populares corriam atrás de um bovino e o espancavam. Lá é um pouco diferente, pois a caça se trata de um ser humano que não quer ser conduzido bovinamente pelo Estado. O ritual consiste em que tropas de seguranças cercam o indivíduo – pode também ser realizado na modalidade coletivo – descem o cacete nele, e o levam preso. Analistas consideram o período olímpico propício para este movimento cultural muito expressivo.

A diversidade cultural oriental dessa civilização milenar impressiona. Não adianta pedir informações sobre onde ficam os direitos humanos, ou a liberdade de expressão, que você não será compreendido, aliás, melhor não insistir no assunto principalmente pra uma autoridade. É um tabu, considerado como gafe.

Os chineses prometem fazer bonito na “corrida de milionários” devido ao fato de o país ter de poucos anos pra cá, criado um contingente de milionários, bilionários e triliordários como nunca antes visto na história. O problema não é explorar mão de obra, pagar baixos salários para trabalhadores sem direitos. Não é por acaso que o regime tem o operário como herói. Devastar o meio ambiente, acumular riquesas, nada disso é problema. O problema é não ser filiado ao Partido Comunista. Uma vez membro do PC, o empreendedor recebe uma cartilha com os ensinamentos de Karl Marx, o teórico da revolução proletária incluindo aquele que diz: “Proletários do mundo, laissez-faire, laissez-passer!”.