Gostaria de fazer uma proposta às autoridades de trânsito pelo menos aqui de Sampa. Que ministrassem um curso para habilitados e habilitandos de especialização em luz de direção, mais conhecido como “pisca-pisca”, ou ainda, “seta”. Sei que talvez nem todos conseguiriam o certificado ao final do curso devido ao nível intelectual exigido. Pra algumas pessoas aprenderem a usar o pisca – fazer o veiculo piscar do mesmo lado em que se faz a conversão – deve ser muito difícil.
Talvez a proposta do curso crie um problema anterior também muito complicado, que seria convencionar que esquerda e direita seja o mesmo pra todo mundo.
Iria mexer com problemas culturais, tradicionais, a liberdade de manifestação e de atitude, a liberdade de interpretação. Talvez no começo apareçam protestos e passeatas contra a proposta por ser uma massificação dos costumes, ou coisa do capitalismo, das elites, etc. Como vivemos num país reconhecidamente democrático, o que é esquerda pra um pode não ser pra outro.
O que tem de gente que dá seta pra um lado e entra pro outro é impressionante. Meu reconhecimento pra essas pessoas que fazem o trânsito de São Paulo ter a fama que tem.
Uma outra alternativa ao curso que exige muito raciocínio, e ao conceito pessoal de esquerda e direita, seria os veículos sairem de fábrica com o pisca no meio. Quando começasse a piscar, quem está por perto já ficaria esperto, sabendo que aquele bólido cometeria uma conversão a qualquer hora pra qualquer lado, e melhor ainda seria se simultaneamente ao sinal luminoso, tivesse o sinal sonoro “sai de perto!”
Os veículos poderiam também já sair de fábrica com a buzina: “aê, seu zé!... “aê, dona maria!”...
Estou convencido que estas propostas iriam contribuir para a melhora do trânsito nesta imensa metrópole, como em outras, com menos freada e menos manifestações eloquentes com gestos tão expressivos.
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