domingo, 10 de maio de 2009

Intimação


Minha indignação a respeito dos gastos dos parlamentares e suas palhaçadas não tem ficado só aqui no blog, não. Andei mandando alguns e-mails um pouco envenenados, mostrando minha indignação para Brasília e para a Assembléia Legislativa aqui de São Paulo também.

Neste final de semana, quando abri minha lata de lixo caixa de mensagens, havia uma intimação da “Procuradoria Regional de Justiça” pra que eu comparecesse lá no centro do escândalo poder do país (DF), num tal de “Coordenação de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos – CODIN”. Alguém não gostou do que eu mandei e encaminhou à justiça, calculei.

No começo me assustei. Pensei comigo: “Ih, sujô!” Será que eu vou ser processado, preso, encarcerado, acorrentado, chicoteado, sodomizado, jogado nas masmorras da inquisição, esquartejado na bastilha federal?

Fui consultar as leis, parágrafos, alíneas e tal que constava no comunicado pra ver se descobria do quê se tratava, se meu caso seria de vida ou morte. “O que dói menos, meu deus, desembuche para este ateu convicto e confesso, a câmara de gás ou a cadeira elétrica?”

Falava de “estado de sítio” e sei lá o que mais. Nem de chácara, nem de sítio e nem de fazenda eu entendo. Nunca matei uma galinha.

Fui à página da justiça federal ver se descobria alguma coisa. No linque sobre processo em andamento, o número que veio na mensagem era menor e por isso não entrava. Botei no google o tal do “CODIN” e na primeira página que entrei – era um tipo de assessoria jurídica – alertava sobre um vírus, um golpe, sobre uma mensagem falsa de intimação para uma tal de audiência. O texto apresentado como exemplo era igualzíssimo ao que recebí. Fila das p...pensei.

Não conhecia nem tinha ouvido falar nesse agente patológico virtual. Como prevenção, passei o anti-vírus.

Então não era nenhum parlamentar ofendido com minhas mensagens. Posso voltar a meter o sarrafo naqueles abusados torradores do dinheiro do Estado.

Deixa comigo!

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