A Ilha-da-Fantasia invadiu o Brasil e seus integrantes prometem ajudar o país na reforma política que rola no Congresso. O projeto tem um forte viés quimérico, e prometem seus idealizadores, que uma vez aprovado, o país de fato entrará no reino da fantasia.
“Financiamento público de campanha, sem participação privada”, que não está no gibi, seria mais uma regra que passaria a compor o maior acervo de leis que existem mas não existem, na melhor explicação do jargão quimérico-jurídico.
Como qualquer cachorro de rua sabe, a legislação eleitoral hoje obriga a todo doador de campanha (fisico ou jurídico) a pôr seu nomezinho lá, se identificar, mas na realidade só põe quem quer. As vezes sai na imprensa, no jornal, rádio, televisão, mas dá em alguma coisa? Tem fiscalização, algum controle? Tá cheio, né?!...(cheio de desculpas!).
Os proponentes querem colocar dinheiro público pra financiar políticos e “projeto de políticos” falando aquelas pérolas. Tudo pra moralizar a coisa.
Entraríamos num novo patamar, além do contribuinte pagar pelas asneiras feitas pelos eleitos, pagaríamos agora por promessas.
Não precisa nem ouví-las, você já pagou mesmo. Dane-se, pra não falar outra coisa.
Não têm estrutura, nem competência, nem capacidade, e muito menos culhões pra fiscalizar, querem dizer que vão moralizar, ou deixar a disputa mais igual? Aí é que o caixa-dois vai comer solto.
Invés de adotar medidas que inibam a ilegalidade, trazendo todos à luz, facilitando tanto a participaçao quanto a fiscalização, criam regras que são meros jogos de cena, aumentando a ilegalidade e “flexibilizado”a moralidade.
É a ficção e o delírio compondo a realidade.
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