Vem chegando mais um filmeco americano (O leitor) falando sobre o nazismo.
Não ví, não quero ver e não gostei do filme. Ouví o prospecto pelo rádio.
Roliude não cansa de ficar explorando mazelas ainda que do passado de outros países.
Como será que os alemães de hoje vêem mais um filme que espalha pelo mundo uma visão grotesca que os americanos se lixam em passar do povo alemão como se não atingisse ninguém. Como se os americanos fossem alguma autoridade pra imputar alguma pena a quem quer que fosse (eles se acham). E esses cineastas dessa merda de cinema de produção em escala, comercial, se importam com as consequências de suas atitudes?
Pra gente ter uma idéia, aqui, quando apareceu aquele filme “Turistas”, que colocava o Brasil como um grande mercado clandestino de órgaos, como se fôssemos um bando de canibais que estripavam as pessoas, sendo o foco do comércio ilegal e internacional de tripas, ninguém gostou. Muita gente criticou, se indignou com “a imagem do país” lá fora. A gente fazer filmes mostrando nossos pecados dói menos do que mostrado por gente de fora. Mas o problema é que esses traficantes de histórias baratas estão interessados simplismente em ganhar dinheiro em cima de problemas alheios.
Por quê Roliude não filma o grande tchans do momento, Guantánamo, a base militar onde a violência era uma orgia. “GUANTÁNAMO I, O ULTRAJE É A LEI!”, e dependendo da bilheteria, o II, o III... X. “ABU GRAIB E A MERDA DOS DIREITOS HUMANOS”, ou ainda : “BUSH X SADDAN: DUELO DE ABUSOS!”
Será que tem algum cineasta americano filmando toda a estupidez deles imposta ao mundo? Será que algum roteirista está escrevendo a saga daquele povinho em seu período imperialista, que esperamos tenha acabado com Sr. Obama? É meio difícil, né? O máximo que estes “sofistas e sicofantas” chapa-branca fazem é justificar seu belicismo imperialista impositivo como sendo “lutadores da liberdade e da democracia”.
Por quê não filmam como a CIA desestabilizava governos que iam contra os interesses americanos? Da mesma maneira suas grandes empresas, as multinacionais, divulgadoras dos “valores” americanos, desestabilizavam governos, conspiravam, quebravam concorrentes locais, faziam e aconteciam. Por quê não filmam, não “denunciam”? Não precisa se ater a Alemanha lá do começo do século passado, nem só ao terceiromundismo vil, o abjeto, o daninho também nasce e se espalha pelas mãos dos americanos. Tem muita coisa mais recente que daria boas estórias, ou seriam boas histórias?
Como reagiria a pátria do “destino manifesto” se todo ano aparecesse uma “grande produção” mostrando um fato que a denegrisse?
Roliude come lavagem no cocho que o Estado põe. E o Oscar é o corolário da sandice brega.
Acho que eu vou é ver um filminho da Xuxa.
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