sábado, 3 de janeiro de 2009

Época de chorar e morrer...de rir!

No começo do ano impera o clima de descontração. Todo mundo fazendo piçiroca nenhuma, época de comer, beber, dormir, coçar o saco e manguaçar, que ninguém é de ferro. É nessa época que se participa de grandes tiradas de sarro que a gente vai rir pelo ano inteiro.

Mas se tem as piadas infames bem sacadas, também tem aquelas chatas, idiotas como o cara ou a mina que ri da merda que falou e deixou todo mundo com aquela cara de besta. Mas faz parte, todo mundo é digno de soltar uma que todo mundo se escangalha de rir e depois mandar uma esdruxulice sem tamanho. É a famosa uma dentro uma fora.

Dentre tantas destas bestices, tem gente que todo ano vem com a mesma de todo ano, a começar pelo natal, fazendo alguma alusão ao saco do Noel ou sobre o peru: “e aí, caiu de boca no peru?”. Tem aquela que alguém fala alguma coisa terminando em “um” e um retardado emenda: “no meio dos burros você é um”. Ai que engraçado. É o cara que toma sorvete pela testa.

Em horda de zoadores não se pode dar trela, é prudente acatar o conselho do comandante Fidel que dizia “dormir com um olho aberto”. Cada um mais ou menos sabe onde põe o nariz, principalmente se for aquele ambiente em que na primeira vacilada o couro come. E quanto mais a pessoa zoada fica puta, mais a tchurma se racha, mais tira o pelo, quanto mais irada fica, por mais tempo será lembrada.

Lembro de uma bem engraçada, hoje já meio batida, mas ainda dá pra dar umas risadas. Haviamos viajado pro interior e estavamos numa mesa de bar na calçada , todo mundo enchendo a lata, até que um dormiu. Ah, não deu outra: encheram a cara dele de creme dental e começaram enfiar uma tirinha de papel em seu ouvido. Todo mundo em silêncio só assistindo esperando pelo emocionante desfecho, até que...tapa! Todo mundo se rachando, se cagando de rir, com cara de “fodeu!” e o cara sem entender nada, voltou a dormir. Como ali só tinha cara bonzinho, aumentaram a artilharia com mostarda e catchup, e só não colocaram mais nada, porque não tinha. E vai no ouvido do cara. E tome tapa. E coça o ouvido, e tome tapa.

A cena era indescritível, o cara acordou com aquela cara de bela adormecida despenteada, bem grogue – para,pô! – com a mão e um lado da cara lambuzada até não caber mais, sem entender porquê todo mundo olhava pra ele e ria, tirava o sarro e tal. Coitado. Foi inesquecível!

Todo mundo deve ter a sua pra contar, as zoeiras que participou e sabe lá, as que foi zoado.Bem, essa a gente não conta.

Esta é a época de renovar as sacanagens, de chorar e de morrer, mas de rir. Cuidado!

Boa sorte, e boas risadas.

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