sábado, 20 de março de 2010

A "ROTA" internacional procura Maluf.


A Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) colocou o deputado federal por São Paulo Paulo, Maluf e seu filho Flávio Maluf, em sua lista vermelha, o que significa que se ele pôr os pés em um país signatário da Interpol, irá em cana.

Quem acionou a “polícia internacional” foi o Ministério Público pelo fato de a empresa do deputado – a Eucatex – ser beneficiária de US$166 milhões, desviados de fundos públicos que quicaram pelo exterior em paraísos fiscais e tiveram como paradeiro a empresa do deputado. O pedido foi aceito.

Maluf cometeu suas falcatruas aqui neste país, foi acionado pelo Ministério Público deste país, mas, neste país está livrinho da silva podendo andar prá lá e pra cá numa boa sem ninguém perturbá-lo e ainda gozar seu status de parlamentar. Mas se viajar para outro canto do planeta metem o grampo nele. Pra complicar, em um ano as ações que estão na geladeira do Supremo, se não forem julgadas, caducarão. Dá pra acreditar?

Ah, mas ele é deputado, tem imunidade. Sim, mas por ser parlamentar, ser um membro do governo, não poderia ser preso internacionalmente, mas será se marcar bobeira. A justiça ainda não cassou-lhe o mandato porque anda a passos de cágado.

Confesso nunca ter ouvido falar num caso de alguém que seja procurado internacionalmente e esteja livre onde cometeu o crime. É surrealista.

Dá pra chamar isso que temos de justiça?



A “ROTA” (Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar) pra quem não sabe, na época em que Maluf era governador era uma unidade da polícia militar que tinha a fama de “atirar primeiro e perguntar depois”, sendo considerada truculenta e assassina. Apesar de ainda existir e impor respeito, é considerada mais branda.

Nenhum comentário: