As produtoras de filmes prometem um ano com muitas emoções. Comédia, aventura, drama, suspense... praticamente todos os gêneros devem propiciar um ano repleto de novidades. Desde roliude até a Central Bobo de Produções devem deixar você a ponto de espremer a cabeça na morça.
Divulgamos alguns títulos em primeira mão com suas sinópses.
“13 HOMENS E UM CHEIRO DE CUECA INSUPORTÁVEL”
Mais fedorento que banheiro de homem, esta super produção envolvendo um elenco maior que um time de futebol recebeu o prêmio “Catinga do Ano”. Nem muito macho aguenta o ambiente. Sai pra lá, jacaré!
“MAR DE LAMA”
Quando todo mundo pensava no Congresso Nacional e no Governo do Distrito Federal, o Tribunal de Justiça de São Paulo se vê envolvido num misterioso caso em que mais de 5000 funcionários e oficiais de justiça usavam e abusavam de licenças médicas fraudulentas. Alguns até moravam na terra de Tio Sam. Mostrando pulso firme e sangue no zóio, o presidente da corte, o desembargador Viana Santos disse que apenas cancelará as licenças, que não vai investigar nada, deixando tudo como está, evidenciando por que a justiça é motivo de muito orgulho dos cidadãos. Grande obra de “realismo inacreditável”.
“NO MEU, NÃO!”
Esta produção argentina, conta a saga de um grupo de contribuintes que serão investigados simplesmente por ter uma renda acima de 780 dólares, após ver o “casal presidencial” se livrar na justiça de maneira suspeita da investigação por ter engordado seu patrimônio que passou de 1,2 milhão de dólares para 12 milhões em poucos anos de governo. Muito suspense e emoção com fortes cenas de aumento de impostos e corrupção, levando o expectador da incompreesão à raiva, além da sensação de que já viu isso em algum lugar.
“MAMÃE, PREFIRO PULAR PELA JANELA”
Filme de costumes, trata de uma garotinha do 18º andar que na hora do café, sua mãe lhe pede para escolher entre os matinais da marca “Serra” ou “Dilma”. Depois de tanto chorar, e dizer que prefere pular pela janela, sua mãe resolve levá-la ao médico, mas ao entrar no consultório do Dr. Luis Inácio, a menina sofre um trauma que marcará sua infância, preferindo a cuca, a mula-sem-cabeça ou seus doces pesadelos com monstros. Alguns críticos comparam as perturbações da menina aos de “O Exorcista”. Com o passar do tempo, torna-se uma adolescente com sérios problemas existenciais. Final trágico-besta.
“OS CARAS-DE-PAU”
Depois de flagrados enfiando dinheiro em tudo quanto é lugar, safardanas que agem no planalto central, prometem retornar a seus cargos mostrando que não basta ser bandido, tem que ser cara-de-pau. Como não tem justiça mesmo mas rola muita grana, cidadãos terão que conviver com a gatunagem enquanto não sai o próximo episódio da trilogia que nunca fica pronto:”Justiça com as próprias mãos”e “Juizes de casos prescritos”. Participando da nova modalidade de propaganda com cheiro, o ingresso vem com essência de panetone.
“DANDO A CARA PRA BATER”
Diante de um de seus decretos mais polêmicos sobre direitos humanos nesta comédia pastelão, o presidente de uma republiqueta assina sem ler um calhamaço de 92 páginas tratando dos mais diversos assuntos, causando um enorme auê. A trama envolve militares e ex perseguidos políticos, “sem-terras” e “com-muitas-terras”, meios de comunicação, etc, seguindo com ministros prometendo renunciar, e o presidente tentando apagar o fogo. Promete ser a maior comédia sem graça do ano. É rir pra não chorar.
“CINQUENTINHA”
Cidadão perseguido pelo fiscal “Mão-Seca” tenta de tudo para se livrar dele, quando quase sem esperanças encontra um veterano que o aconselha: “molhe a mão dele.” “Como?” – pergunta o cidadão, que ouve a senha: “cinquentinha”. Dando-lhe uma nota de cinquenta, não acredita que o fiscal pega a nota e vai embora. Mas sua alegria e satisfação não iria demorar muito pois, todo mês o fiscal retornaria. Cenas fortes de perseguição e extorsão. Ao contrário do que alguns pensam, não se trata de uma minissérie, mas um longa-metragem.
“CUECA FURADA”
Assessor parlamentar acusado de desvio de verba luta por todos os meios para provar sua inocência desconfiando de todos à sua volta, quando descobre a verdade: sua cueca estava furada. Drama comovente.
“A QUEDA DO BILAU”
Homem casado leva anos tentando traçar a cunhada sem sucesso, até que na noite de reveion consegue embriagá-la. Tudo corria bem até que na hora decisiva ser acometido de uma terrível broxite. Quando tudo parecia perdido, eis que aparece seu melhor amigo meio embriagado para resolver o problema com um comprimido azul. No dia seguinte à tarde, quando acorda, vai tirar satisfação: “Seu filho da puta, você me prometeu um viagra e me deu um sedativo!”. Um filme de dar sono.
“FILMANDO O QUE TODO MUNDO SABIA”
Com uma câmera na mão e um idéia besta na cabeça, produtor visual resolve registrar cenas do cotidiano, como o paradeiro dos desvios de verbas públicas, maracutaias, escândalos, gatunagens, etc. Tudo o que faz parte do dia a dia quando se trata de dinheiro público, poder e interesse. Com os relatos: “não tenho nenhum conhecimento do caso”, “é intriga da oposição”, vai registrando cenas normais, porém de uma face particular. Defende um ponto de vista peculiar, como o que antigamente o holerite era o lado econômico íntimo, e hoje em dia a região pubiana virou um misto de intimidade sexual e econômica(mais econômica que sexual).
Breve em grande circuito. Atenção: O produtor e o exibidor não se responsabilizam por qualquer dano moral ou psicológico. Depressão, choro e crise existencial será de responsabilidade exclusiva do expectador.
Qualquer semelhança com pessoas ou autoridades, não é mera coincidência, significa que elas já estão manjadas.