Eu escrevendo sobre violência, abri o jornal “O Estadão” desta segunda, dia 21, e seu caderno Metrópole, vem com a manchete: “87% das garotas vivenciam agressões no namoro; e elas ferem tanto quanto eles.”
A matéria, que trata sobre a violência entre os casais de jovens, afirma que “as meninas não ocupam só papel de vítimas, mas também de autoras dos maus tratos.” A reportagem é baseada numa pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entre pessoas de 15 a 19 anos de todo o país. A autora do estudo, “Kathie Njaine, que tabulou 3.205 questionários, recolhidos nas cinco regiões do país”, afirma: “Atestamos, porém, que as garotas estão agredindo quase na mesma proporção do que os meninos.”
Seguindo, a pesquisadora relata que “beliscões, empurrões, tapas, xingamentos, ofensas, humilhações pela internet, foram formas de agressão citadas pelos entrevistados.” E “não ter atestado diferenças regionais nos números. No geral, a prevalência de agressão é alta e surpreendente.”
Na mudança social em que vivemos, parece que as mulheres, estão querendo se equiparar aos homens (até nisso). Se a gente fizer um exercício de memória, vamos ver que o “sexo frágil”vem cada vez mais de fato se tornando violento. O último caso que se tornou público foi o da mãe que numa atitude deplorável incentivou sua filha a brigar nas imediações da escola. Essa mulher insana e irresponsável deveria estar presa!(inclusive seu marido que estava “no carro”, dando cobertura) Isso é bicho, não é gente.
Cada vez mais aparecem relatos de casos pela imprensa, de mulheres que agridem idosos e crianças, que sem muito exercício de reflexão, sem precisar ser psicólogo, se pode calcular em que tipo de lar viveram quando crianças. No mínimo foram crianças que sofreram agressões e humilhações por parte de seus pais ou de quem tinha sua guarda, e hoje têm atitudes que chegam próximo ao irracional. Os adolescentes mostram isso claramente ao agredirem-se mutuamente.
Talvez a cura dessa chaga social que atinge tanto homens como mulheres, seja preservar as crianças. A criança espancada e humilhada de hoje será a agressora de amanhã, independente de sexo ou estatus social. Por isso é positivo que a sociedade se torne cada vez mais intolerante quanto à violência, principalmente a doméstica.
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