O assunto do momento, a persona da hora é o Ronaldo, camisa nove do Corinthians Paulista. Fábricas de piadas brotam de todos os lados, pela internet pululam frases, imagens e vídeos fazendo alusões a fatos de sua vida noturna e suas aventuras sexuais que provavelmente o jogador ainda vai escutar e ver por muito tempo, fora as referente a sua condição física.
Ronaldo leva tudo numa boa. Lembra aquele personagem “gafanhoto”de um antiquíssimo seriado de tv, o Kung Fu. Sempre sereno, sorriso comedido, voz pausada, nunca se altera, não perde a pose. Vindo da terra das elites propriamente dita onde a nata é mais chique e exporta regras de etiqueta, Ronaldo era convidado para eventos em que só figurões frequentavam, a elite da elite. Talvez daí tenha adquirido essa polidez no falar e agir.Veio parar num clube de terceiro mundo com uma torcida – como são as torcidas brasileiras – que age como uma horda de bárbaros de tempos medievais.
Sua posição onde talvez traga mais retorno ao clube seja fora dos campos, vendendo camiseta, promovendo a imagem do clube. A entrada em campo poderia até ser uma boa cena, uma média. Querer fazer fama em campo vai depender de um certo esforço, inclusive fora do campo, retraimento na alimentação e nas noitadas (não é uma crítica moralista) e é aí que aquele comedimento não alcança. Será que ele güenta?
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