sábado, 20 de dezembro de 2008

Pichadores cagalhões.



Falando dessa 'mocinha' pichadora da Bienal, que tomou gancho por mais de cinquenta dias, pelo que vi, além de reincidente, ela e seu grupo não fazem nada que preste. Seu sobrenome “Pivetta”, parece mais um caso de piada pronta. O problema todo não está – segundo meu ponto de vista – nos pichadores, mas em seus rabiscos narcisista, pequeno-burguês, filhinho-de-papai. Suas manifestações, ou “afrescos deletérios” como já foram chamados, não significam simplesmente nada, e não significam nada porque também não têm nada a dizer, só querem mostrar seus rabiscos pra outros idiotas iguais a eles. Pela sua ficha, a porcalhona já teria cinco boletins o ocorrência registrados contra ela.


Gostaria que pessoas como ela, tivessem suas casas invadidas e seus bens pichados, emporcalhados. Qual seria a sensação se um belo (belíssimo) dia, ela acordasse e visse que o carro do papai e da mamãe foram pichados de cima em baixo, a garagem, a casa. Que ela encontrasse seu quarto todo borrado de tinta pra satisfação e gozo alheio. Seus cd's seus posters, tudo aquilo que tem um valor mais que material. Como ela se sentiria se um dia encontrasse tudo o que é seu cagado conforme ela e seu grupo cagam no que é dos outros?


O grafiteiro é aquele que tem uma técnica, uma arte, o pichador é aquele que não tem merda nenhuma, só a vontade de aparecer. Não passam de um bando de infantilóides mimados que escaparam das fraldas pra cagar na cidade. Não são contra nem a favor a nada. Nem ao 'sistema', nem ao tal do capitalismo, nem ao status quo, qu'eles nem sabem que merda isso quer dizer e nem interessa. O legal é subir num predio, num monumento e com seus ispreis, cagar em tudo botando sua marca. São a alegria das autoridades quando pegos. O papai vai ter que morrer com uma grana pra livrar a barra do pentelho.Foda-se!


Gostaria de ver pichadores mas que tivessem alguma bosta na cabeça pra mandar uma mensagem que provocasse as pessoas. Que atentasse contra o altismo social em que vivemos. Que quebrasse o hipnotismo orquestrado pela Globo, a Folha, o Estado, a Veja e companhia. Que fosse como uma sapatada no focinho dos políticos, autoridades, artistas e comedores de merda em geral. Estou convencido que isso seria querer demais, foi-se o tempo de se manifestar contra.
A jumentude de hoje será o Brasil de amanhã.

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