sábado, 15 de maio de 2010

A justiça eleitoral em campanha.

A justiça eleitoral está em plena campanha para perder credibilidade e respeito. O PT está em plena campanha com candidata e bloco na rua, programa eleitoral escancarado na tv, o que seria ilegal, e tudo corre na boa.

Como contraponto, para a militância e a marquetagem de plantão darem risada, o partido foi punido – por outros deslizes – perdendo o direito de transmitir seu programa partidário no começo de 2011. Começo de 2011??? Depois das eleições pra presidente, governador, deputados, senadores, que quem tinha que ser eleito já foi ou não foi? Qual o peso dessa “punição”?

O que é melhor, cravar um programa eleitoral antes da campanha ilegalmente e divulgar sua candidata ilustre desconhecida agora e perder seu programa partidário após as eleições ou respeitar as regras e ter um programa após as eleições que estrategicamente não servirá pra muita coisa? Maquiavel pensando...

Lembro de quando Maluf era prefeito na cidade de São Paulo e apesar de suas mágicas com as despesas públicas, o tribunal de contas sempre aprovava suas contas. O órgão era um verdadeiro palanque político presidido por um malufista roxo, declarado, e por mais que o prefeito Mandrake aprontasse, era tudo aprovado. Quando a prefeita Erundina (do PT) assumiu, o tribunal passou a encrespar com coisas que nunca antes tinha causado problema a nenhum administrador. São as consequências de instituições aparelhadas que funcionam conforme a conveniência de seus ocupantes.

Os membros do Tribunal Superior (Que Se Inferioriza) Eleitoral devem ter uma estrelinha no peito sob suas togas. A continuar o processo de modernização do egrégio conselho, talvez passem a ostentar togas vermelhas.

Pô, mas o TS(QSI)E não usa toga! Não usa agora. Tudo é possível.
Talvez a justiça eleitoral compartilhe com Serra a idéia de que Lula – e sua legenda – esteja acima do bem e do mal.

Nós continuamos em cima do bem mal.

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