sábado, 15 de maio de 2010

Fim do voto proporcional: voto sem tradução.

A Comissão de Constituição e Justiça do senado(CCJ) aprovou proposta de emenda constitucional que acaba com a aberração do voto proporcional.

O eleitor vota predominantemente em candidatos, mas o sistema eleitoral transforma em voto partidário, então um candidato bem votado ao ter computado seus votos acaba elegendo outros sem votação por capricho dos sabichões da justiça eleitoral.

Os que votam em partidos são um contingente restrito. O mais democrático é serem considerados eleitos aqueles mais votados, os sufragados pelas urnas e não os que se deram bem pelo capricho das regras.

A mudança pode desagradar as legendas que perdem feudo eleitoral ao desvincular a porcentagem de votos recebidos em cadeiras no parlamento, mas está mais perto da compreensão, do entendimento do eleitor. O voto do eleitor é personalista, e a máquina eleitoral sempre traduziu em em voto partidário, ideológico. A mudança distancia desse moralismo atual e se aproxima da realidade brasileira.

Falta ainda a medida eleitoral mais polêmica: a do vota quem quer.

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