A Folha e o Estadão trazem neste domingo, 23 de novembro, a discussão sobre raça, que parece esquentar. NoBrasil, a questão das cotas têm dado o que falar tendo negros e brancos contra e a favor pelos mais diferentes motivos.
A Folha aponta pesquisa que afirma que número de pessoas que se assumem negros e mestiços aumentou em 11%. Já o Estadão trás uma matéria sobre o considerável aumento de “incidentes racistas” que vem ocorrendo nos EUA após a eleição de Obama. A reportagem vem com a imagem de um membro da Ku Klux Klan com seu tradicional traje branco com o focinho coberto pela típica máscara em forma cônica tendo a bandeira dos confederados às suas costas. Os “Confederados” para quem não sabe ou não se lembra, foi a facção que dividiu o país na Guerra de Sesseção” no seculo XIX entre o sul escravista e o norte protecionista. Os sulistas tinham uma bandeira de fundo vermelho, com um “X” em azul atravessando-a toda, e estrelas no azul. Aqui no Brasil é comum ver a molecada usando essa bandeira como adereço, como símbolo de rebeldia. Pra quem usa uma suástica como simbolo de liberdade, uma flâmula racista não fica muito atrás.
A reportagem do Estadão vem ainda com a informação que o site dos “supremacistas” brancos, ou brancos racistas radicais, Stormfront.org, chegou a ficar fora do ar no dia seguinte à eleição devido ao grande número de acessos. “ O site ganhou 2 mil novos integrantes em apenas um dia”, diz o texto de Patrícia Campos Mello, correspondente de Washington.
Entrando no site da tal comunidade “branca” a gente encontra entre tantas pérolas dos reaças, o “Threads in Forum: Brasil” que tem várias discussões sobre negros e brancos no Brasil. O negro como uma praga que se alastra e o branco como aquele que deve se “concientizar”, se organizar e defender seu território. Alguns tópicos: “Utopia:Como seria sua Nação-Estado Branco recém criado no Brasil”, “Um não-branco no poder de uma nação branca”, “Arianos no nordeste” e muito mais evidenciando que os “caras-pálidas”tupiniquins por não poderem mostrar a cara aqui, têm seus foruns de discussão lá no centro dos reaças do continente.
Lei! Mas lei que funcione, é o que assegura que as conquistas de igualdade crie raízes e imponha um território em que as pessoas possam viver e coexistir pacificamente. Para os porcos segregacionistas, a cadeia como estágio, uma experiência de vida em senzala, em jaula como escravo, como inferior, pra sentir o peso de seus ideais.
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