sábado, 15 de novembro de 2008

Doe sangue, doe órgãos.


Saiu no Terra que a doação de órgãos aumentou após a morte da menina Eloá. Segundo a matéria, devido a intensiva cobertura da imprensa, houve um aumento considerável de doações. Que ótimo! Não custa nada uma família que tem um parente em estado terminal doar seus órgãos. A argumentação de que existem máfias, contrabando de órgãos,etc., se existem ou a possibilidades de exixtirem é exatamente pelo fato de tantos órgãos irem apodrecer em cemitérios. Imagine quantos órgãos aproveitáveis não foram apodrecer em algum necrotério sómente hoje e só na cidade de São Paulo. E pelo país inteiro. Quantas pessoas não poderiam estar sendo aliviadas de sua aflição, podendo voltar a levar uma vida mais próxima do normal. Agora imagine quantas pessoas não têm que continuar a se arrastar entre médicos, hospitais, suportando dores, mal-estares, tendo a morte sempre por perto junto com um grande número de órgãos se perdendo pelo descaso, por crenças exóticas, etc.
Deveria ser a coisa mais normal do mundo quando uma pessoa morresse, ser levada para um “desmanche” e aliviar a penúria de outros, como deveria ser a coisa mais normal seus parentes virem com naturalidade esse tipo de procedimento e desejável.
Do ponto de vista religioso, se esse Deus existe, será que ele concordaria em dar aos homens um cérebro com capacidade pra que consigam desvendar e resolver seus males, mas se perderem negligenciando sua inteligência, os recursos desenvolvidos e se apeguem a rezas e pensamentos enviesados que acabe levando à morte e sofrimento de seu próximo?
Sejamos humanos, precisamos vencer o preconceito de que ser mais irmão é uma coisa boba, piegas.
Doe Sangue. Doe órgãos.
Sou um doador de sangue, quanto ao resto, não tive condições ainda.

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