Em 1939, a Polônia foi invadida do oeste pelos alemães, os nazistas, e pelo leste pelos soviéticos, conforme pacto entre Hitler e Stalin. Assim começava a Segunda Guerra Mundial. É sobre esse contexto o filme “KATYN”(há um acento sobre o “N” , conforme ilustração, que meu teclado insiste em não querer grafá-lo, saindo apenas de lado como um apóstrofe)
Doze mil oficiais poloneses feitos prisioneiros teriam sido assassinados na Floresta Katyn. Quando o massacre veio à tona, os alemães acusaram os soviéticos, e os soviéticos acusaram os alemães. Com o tempo, conforme as evidências foram aparecendo, ficou claro que as mãos de Stalin estavam sujas de sangue.
Um aspecto muito interessante é que o filme é falado em polonês (prefiro o áudio original, legendado), dando pra se ouvir a sonoridade do idioma.
A polônia, ao final do conflito virou área de influência soviética, e por isso ninguém podia tocar no assunto, senão seria tido como “inimigo do povo” e sofreria as consequências.
Saindo um pouco do filme, mas ficando ainda na Polônia, se os alemães não foram os responsáveis pelo massacre de Katyn, não deixaram por menos. O mais famoso campo de concentração, Aushwitz, estava na Polônia, e não na Alemanha, como é comum se confundir. Ali foram exterminadas mais de um milhão de pessoas. Alias, não foi o único, haviam grandes e pequenos campos de concentração, sendo utilizados tanto para o extermínio, como para trabalho escravo, forçado, e “experimentos científicos”, que teve como figura mais conhecida, Josef Menguele.
A Polônia foi palco de um grande sofrimento para um grande número de famílias num verdadeiro show de carnificina, mostrando que os principais líderes do mundo tinham, muito poder e nenhum escrúpulo.
Quem gosta de filme com sofrimento do começo ao fim é um prato cheio.
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