Em dois anos a operação Lava Jato nunca deu bola para os “vazamentos” de informação. Vazamento é uma coisa involuntária, o que pela seletividade do que “vaza” e sua constância, nas investigações, torna discutível afirmar que se trata de “vazamento”. É liberação de informação mesmo.
Sempre citado e comentado pela imprensa o texto do Juiz federal Sérgio Moro, escrito há 10 anos sobre a operação italiana Mãos Limpas e entre suas práticas elogiava: manter a sociedade informada sobre as investigações tornando-a popular.
Dias antes de ser desencadeada a 24ª fase da Operação Lava Jato, que levou o ex-presidente com "mandato coercitivo" o Instituto Lula teria sumido com computadores e documentos comprometedores - de acordo com a conversa, ou da imprensa ou da própria PF - a ação já era esperada. O procurador da República (MPF) Carlos Fernando de Lima, aquele que a mulher esteve envolvida no escândalo das contas CC5, no governo FHC, que não deu em nada, junto com o juiz Sérgio Moro prometeram abrir inquérito, investigar o vazamento, dizendo que (os vazamentos) são contra os interesses da investigação.
Há dois anos - o tempo de vida da operação - que o chafariz da PF funciona impunemente não despertando a menor consideração por parte de quem quer que seja entre as autoridades.
O ministério público e a Polícia Federal vão investigar "os" ou "este" vazamento, se são perniciosos pelas palavras do procurador?
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