domingo, 20 de março de 2016

A desonestidade da justiça.



Quanto mais o juiz do Supremo Gilmar Mendes se manifesta, mais mostra o quanto é desonesto e mau carater. Afirmar que a presidente Dilma poderia empossar um empreiteiro envolvido na Lava Jato para livrá-lo da justiça é muita cara de pau. Não se trata disso.
A investidura de Lula na Casa Civil não se tratava de tentar proteger um fora da lei. Isso foi a pecha desonesta que o Juiz Ségio Moro em conluio com a imprensa tentaram impor ao ex-presidente.
O que aconteceu de fato foi que Lula apesar de ter dado vários depoimentos – e o depoimento em Congonhas em SP não teve nenhuma questão que já não havia respondida em solicitações anteriores da justiça – foi encaminhado coercitivamente a PF num abuso descarado do delegado Sérgio Moro. A intenção é primeiro prender para depois inventar uma justificativa.
O evento demonstrou que a justiça está nas mãos de interesses mais políticos que jurídicos. Era imperativo que se preservasse o ex-presidente que não era nem condenado nem havia provas contra ele – provas de fato, não as forjadas pela imprensa que foram aparecendo pela semana.
A nomeação de Lula como ministro era um amparo jurídico para salvá-lo de medidas de exceção cometidas por quem deveria agir dentro da lei. Daí chamar a suprema corte de “acovardada”, porque não há ninguém que chame a responsabilidade e restaure o estado de direito e as liberdades e garantias do cidadão.
A mídia bateu a semana toda afirmando que a nomeação de Lula se tratava de um desonesto tentando fugir de suas responsabilidades e da justiça apoiado por vazamentos de conversas editadas pela Globo para realçar sua tese. Um conluio entre toda a bandidagem institucionalizada – de toga e de câmera.
Está claro que a justiça foi pro saco. O problema é o que são capazes para realizer seus anseios mais ordinários.

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