Um general do exército teria dito em comissão no Senado, que um oficial homossexual não seria obedecido pela tropa. Acredito que sua fala não se restrinja à ele, mas seja um pensamento latente no meio.
Anterior à questão da homossexualidade, está está a insubordinação. Dentro da doutrina militar, seria aceito na caserna a indisciplina e em que casos? Pelo que me consta, nesse meio, motim é crime.
Partindo do princípio “onde passa boi, passa boiada”, uma vez aceito imposição de condicionantes, os superiores poderiam ser questionados por serem mulheres, velhos, mais jovens que seus comandados, comunistas ou outra ideologia contrária à dos subordinados. Resumindo: o comandante é que passaria a ser o subordinado e condicionado aos interesses dos subordinados-subordinantes.
Na década de noventa – se não m'engano – nos EUA, saiu um estudo afirmando que quase a metade dos militares que se destacaram na guerra do Vietnã, seriam homossexuais.
Cabe aos orgãos competentes cumprir e fazer cumprir os valores humanos constitucionais que criminaliza o preconceito como o racismo, o sexismo, a discriminação, etc.
O foco das forças armadas deve ser a preocupação com a defesa nacional. A segregação pertinente à sua função, deve ser exclusivamente em referência à aptidão física. Um soldado deve ser saldável fisicamente. Sua condição sexual, sua visão de mundo e valores, já é outro assunto.
O que se espera é que os superiores ajam em defesa dos direitos, da liberdade e igualdade, segregando o preconceito e não a diferença.
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