domingo, 28 de fevereiro de 2010

Datafolha: só Dilma está em campanha.


Pesquisa Datafolha publicada hoje mostra o óbvio: somente a candidata do PT – ou melhor, de Lula - Dilma Rousseff está em rítmo de campanha. Negada por ela, seu patrono, seu partido e pela justiça eleitoral, a ministra segue em desempenho de saltadora.

Serra (PSDB), caiu de 37% para 32% nas intenções de voto, diminuindo sua vantagem para a ministra de 14% para 4%. Ciro Gomes (PSB) oscilou de 10% para 12%, e Marina Silva (PV), de 5% para 8%, sendo estes dois últimos tidos pela Folha como “estagnados”.

Dilma esté em clima de “Alice no país das maravilhas”, vivendo num mundo fantástico, povoado por criaturas e instituições peculiares, só tem aqui.

A manter o estado de coisas em que em apenas uma raia há movimentação, numa próxima pesquisa, provavelmente a ministra apareça ponteando as intenções de voto. Quando “começar” a disputa, que só deve engrossar após a Copa, Dilma deverá estar numa situação bastante confortável, uma vez que do mesmo modo que a fiscalização não a vê em campanha, também não entende que tudo o que Lula faça para promovê-la, seja com fim eleitoral – eleitoreiro.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Polícia civil de S P e a “Operação Pastelão”

Delegado que organizou "comédia" não se manifestou.

A polícia civil paulistana empreendeu o que poderia ser chamado de “Operação Pastelão”. Investigou por 15 dias os hábitos dos traficantes e usuários de crack na famosa região da Luz, mais conhecida como “Cracolândia”. Até aí tudo bem, o problema é que ao desencadear a operação, foram presos quase 80 pessoas envolvidas com o tráfico além de aproximadamente 300 usuários que foram levados a pé para um posto municipal. Só que o posto onde deveriam ser recebidos por agentes municipais estava vazio por que ao perceberem o que acontecia, os plantonistas fugiram do local.

Os agentes da prefeitura que fazem um serviço social com os usuários não só não sabiam de nada, como não queriam ser vinculados a operações policiais. Tinham medo de serem acusados de terem chamado a polícia. Como não foram atendidos, os “deditos” ficaram alí por perto de meia hora sendo liberados em seguida. Depois de passarem por todo esse incômodo, todos voltaram às mesmas ruas em que consumiam a droga. Diga-se de passagem que o posto municipal onde foram levados, apenas daria assistência social e médica.

A política de combate ao crack tem sido lamentável. A polícia sempre demonstrou conivência ao deixar a coisa correr solta, as vezes prendendo um ou outro em caso de reportagens mostrando o descomprometimento da segurança pública com o problema. As declarações das autoridades sempre demonstraram pouco caso, no sentido de que não podem fazer nada.

Fora isso, a prática corriqueira tem sido a política do “espanador”. O espanador não limpa, não remove a sujeira, apenas a espalha para todos os lados. É assim que sempre se tratou os usuários de crack no centro de São Paulo. Não se detém, não se encaminha para instituições de tratamento, apenas os “espantam” dali igual cachorro de rua. As consequências da inconsequência, é que disseminou pela cidade perto de 200 focos de uso e tráfico da droga – por enquanto.

A população continua refém desses pequenos marginais e os patetas que comandam as políticas de segurança do Estado.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Tiger Woods é a Geisy americana.

Nunca tinha ouvido falar nesse tal de Tiger Woods, o maior encaçapador de bolinhas do 'mundo americano', a não ser depois que estourou seu escândalo extra-conjugal, bem ao estilo dos tablóides do primeiro mundo. Coisa que além de ninguém ter nada a ver com isso, não fosse isso, por aqui praticamente ninguém tomaria conhecimento de sua existência, fora um ou outro que acompanha o esporte.

Pra mim esse fulano é a “Geisy” americana, alguém que foi alçado de celebridade local a celebridade mundial, por um escândalo, do mesmo modo que a aluna que apareceu mostrando as coxas na faculdade causando um “protesto”, tornando-se personalidade nacional. Ilustres desconhecidos tornaram-se conhecidos por um fato irrelevante.

“Pular a cerca” nos Estados Unidos e uma mulher mostrar os fundilhos no Brasil não tem nada de anormal, muito pelo contrário.

Acontece que são fatos que a mídia adora. Adora por que dá audiência, é o que o povão se interessa, comenta, e acaba fazendo fumaça. Os fuxiqueiros têm peso e influência.

O sexo ainda é visto de modo provinciano, parece que pertence a todo mundo. Se usado fora do recomendado dá o que falar.

O mundo é um salão de beleza.




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Porco é a mãe!

_Tá pensando que a gente é porco?...

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Conhece as novas cédulas brasileiras?

Segundo informa a página do Banco Central, as novas notas entrarão em circulação aos poucos, conforme as atuais forem se desgastando, havendo a troca total até 2012.

Segundo o site, primeiro serão lançadas as notas de 50 e 100, por que “demandam maior proteção contra as tentativas de falsificação.”
Depois serão lançadas as de 10 e 20 reais no primeiro semestre de 2011, e as de 5 e 10 reais no primeiro semestre de 2012. A nota de 1 real apesar de contemplada no projeto, não tem previsão de lançamento, pois nesse valor o BC dá prioridade à moeda metálica, que tem durabilidade maior.




Um dia ainda vou ter uma azulzinha dessas.
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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Se der trela pros milicos...

Um general do exército teria dito em comissão no Senado, que um oficial homossexual não seria obedecido pela tropa. Acredito que sua fala não se restrinja à ele, mas seja um pensamento latente no meio.

Anterior à questão da homossexualidade, está está a insubordinação. Dentro da doutrina militar, seria aceito na caserna a indisciplina e em que casos? Pelo que me consta, nesse meio, motim é crime.

Partindo do princípio “onde passa boi, passa boiada”, uma vez aceito imposição de condicionantes, os superiores poderiam ser questionados por serem mulheres, velhos, mais jovens que seus comandados, comunistas ou outra ideologia contrária à dos subordinados. Resumindo: o comandante é que passaria a ser o subordinado e condicionado aos interesses dos subordinados-subordinantes.

Na década de noventa – se não m'engano – nos EUA, saiu um estudo afirmando que quase a metade dos militares que se destacaram na guerra do Vietnã, seriam homossexuais.

Cabe aos orgãos competentes cumprir e fazer cumprir os valores humanos constitucionais que criminaliza o preconceito como o racismo, o sexismo, a discriminação, etc.

O foco das forças armadas deve ser a preocupação com a defesa nacional. A segregação pertinente à sua função, deve ser exclusivamente em referência à aptidão física. Um soldado deve ser saldável fisicamente. Sua condição sexual, sua visão de mundo e valores, já é outro assunto.

O que se espera é que os superiores ajam em defesa dos direitos, da liberdade e igualdade, segregando o preconceito e não a diferença.

Cuidado com papo de tucano.


O governador paulista Mário Covas era contra a reeleição, quando ela chegou, defendeu seu fim, até o dia em que foi escolhido para se “auto-suceder”, uma vez que não tinha outro. Como saída, achou melhor dar aquela desculpa mais esfarrapada, de que fora decisão partidária, e que apesar de ir contra seus princípios, iria acatá-la, por que era um homem de partido. Muito boi dormiu com essa conversa.

O mineiríssimo Aécio, que disse que não sairia na mesma chapa de Serra, começa a relativizar seu discurso. Quando mais à frente, o partido clamar por seu auxílio para derrotar a candidata do PT, talvez o governador mineiro resgate o discurso de Covas e como um homem que respeita as decisões do partido, relegue suas palavras.

Parece a linha “esqueçam o que eu falei”, suposta frase de um “medalhão” do partido, que nega peremptoriamente sua paternidade.

Não critico quem respeite e se submeta às decisões da legenda a que faz parte, é sinal de espírito de coletivismo, algo positivo. O que questiono é: por que assumir um posicionamento, se corre risco de não poder sustentá-lo, ter que voltar atrás, e ainda, em cada entrevista ser questionado pela volatilidade de suas palavras.

Sei que isso não acomete apenas um partido. Talvez todos em todas as esferas da vida pública, é um mal da política nacional. Mas quanto “maior” a pessoa, maior a cobrança.

O tucanato é acusado de ficar em cima do muro, talvez seja melhor não assumir posição que não sustentá-la.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

O Haiti não é aqui.

Há anos se diz que o Estado haitiano está falido, sendo o motivo de tropas de intervenção – de paz – da ONU. Depois do terremoto, teria havido a desorganização do pouco que restava.
Alguns cidadãos americanos foram indiciados ontem por “sequestro de menores e associação para o crime”, fato amplamente divulgado semana passada ou retrasada. Pois bem, o advogado de defesa, veio à público dizer que o julgamento pode demorar até três meses.

Em duas semanas a justiça já os indiciou, e talvez o julgamento demore três meses? Lá o Estado está falido?

Será que não é o Haiti que precisa mandar tropas pra cá?

Quando a justiça brasileira alcançará padrões haitianos?