A campanha da ex prefeita Marta Suplicy, para a cidade de São Paulo, é uma das mais idiotas e burras que já vi. A eleição foi dada pro Kassab, o atual prefeito.
A campanha do PT focou o fato de seu oponente ter apoiado o prefeito Celso Pitta, o mais impopular dos últimos tempos, com uma gestão marcada pela corrupção.
Acontece que isso não teve o menor apelo popular eleitoral, mas só os 'técnicos' da campanha, os marqueteiros não perceberam isso. Falar que Kassab veio do Pitta, do Maluf, ou que veio dum ovo, não quis dizer nada, se trouxe algum voto ninguém sabe, ninguém viu, mas os entendidos empacaram a campanha nesse mote e foram até o fim. E tomaram na cabeça.
Outra coisa foi a campanha preconceituosa e apelativa em que perguntava se o eleitor conhecia Kassab, se sabia se era casado, se tinha filhos, uma insinuação ao fato de haver um boato de que o prefeito seria homossexual. Uma campanha que ofende a inteligência de pessoas um pouco esclarecidas, que queimou a biografia da mulher que sempre esteve vinculada a lutas contra o preconceito e a discriminação. Mostrou mais uma vez um partido sem escrúpulos, que como Fausto, vende a alma ao diabo visando seus fins. Se esperavam que o preconceito fosse atentar contra o prefeito, a indignação falou mais alto e fez com que a candidata afundasse ainda mais.
A saída, também apelativa, foi fazer pose de vítima, alegando que 'estavam querendo estigmatizar sua campanha'. Se sua campanha foi estigmatizada, foi por consequência da conspiração formulada na própria oficina do mal dos porões do PT. A bomba do Riocentro estourou no colo de sua candidata.
Sem campanha e sem coligação, a eleição estava praticamente entregue ao alcaide. Bem feito!