sábado, 27 de setembro de 2008

Pesquisa de voto nos EUA.


Sobre as pesquisas de intenção de votos nos EUA – e no Brasil também – dizer que um candidato está três, quatro pontos percentuais pra cima ou pra baixo, não é coisa de se dar muita trela. Numa semana Obama está a frente de McCain, na outra, empatou ou ficou pra trás. Claro que conforme a crise financeira se desenrola, novos fatos aparecem, conforme as campanhas rolam, as acusações acontecem, uma parcela do eleitorado provavelmente oscile, mude de opinião, etc., lembremos que lá o voto não é obrigatório. O que não dá é querer levar esses dados como a mais pura representação da realidade, agravado com a presunção de algumas empresas de pesquisa em afirmar não existir margem de erro, ainda que haja divergência de números entre as diversas instituições de pesquisa. Pra eles, oráculo é uma ciência exata, e pesquisa de intenção de voto é como papo de político, acredita quem quiser. O problema é seu.

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