terça-feira, 13 de janeiro de 2015



Marta Suplicy ganhou farto espaço na mídia depois de uma entrevista que não mereceria mais que uma nota. O depoimento foi catapultado a páginas de jornal, grandes reportagens (em espaço) e análises.


Divergências e criticas entre membros de uma agremiação é a coisa mais normal do mundo. O que a mídia quer é explorar o fato. A intenção do leva e trás é fermentar a cizânia, dividir o governo, seu partido e a militância.


Se Marta diverge do partido ou quer abandonar a legenda e suas criticas são uma estratégia para não perder o seu mandato de senadora (de acordo com a legislação eleitoral a troca de partido é permitida em caso de divergência), isso não vale 10% do espaço que está sendo dado.


Esse é um não assunto, que não merece muita atenção. Quem está valorizando o fato não são as partes, é a imprensa interessada na rivalidade e no rompimento – quanto mais traumático, melhor.


Tem coisa mais importante que merece interromper minha ociosidade.

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