Essa máxima, parace ter sido a referência para o
julgamento do vigia hispânico acusado de ter assassinado o jovem negro Martin
na Florida, EUA. O rapaz teria ido até uma loja comprar doces e refrigerante e
na volta teria sido estranhado por Zimmermam, um segurança de condomínio. Os
dois se desentenderam, acabaram brigando e o segurança teria sacado a arma e
fuzilado o adolescente. O que o juri entendeu como “legítima defesa”, a
acusação viu racismo mesmo. A suspeita
sobre o jovem teria sido pelo fato dele ser negro.
Mississipi em Chamas
Em 1991, um taxista afro-americano foi
violentamente espancado pela polícia de Los Angeles que o haviam detido sob a
acusação de dirigir em alta velocidade na noite de 3 de março. O julgamento e
absolvição dos agentes policiais envolvidos provocou os violentos tumultos de
Los Angeles de 1992. A cena, registrada em vídeo por uma testemunha, correu o
mundo. A absolvição dos policiais, em 29 de abril de 1992, por um juri formado
por dez brancos, um negro e um asiático, provocou uma das maiores ondas de
violência da história da Califórnia. Foram três dias de confrontos, incêndios,
saques, depredações e uma onda de crimes que causaram 58 mortes, deixaram mais
de 2800 feridos, destruíram 3.100 estabelecimentos comerciais e causaram
prejuízos estimados em mais de 1 bilhão de dólares.
Mais tarde, após os distúrbios, em 17 de abril de
1993 por volta das 7 horas da manhã, num novo julgamento, foi tomada a decisão
de condenação de dois agentes dos distúrbios de Los Angeles, e a absolvição de
outros dois. (wikipedia)
Em 1988, foi lançado um filme que trata sobre a
questão racial nos EUA, mostrando a violência sofrida por três ativistas em
1968, entre eles um negro, e a absolvição de seus policiais agressores que
acabaram por atear fogo na rivalidade entre brancos e negros em “Mississipi em
Chamas”.
Alguns podem não concordar, mas a ordem ajuda a
manter as coisas como estão, as vezes fora de lugar. Só os distúrbios, é que se
impõem, exigindo que as coisas vão para onde devem estar, principalmente a
justiça, o poder. Sem imposição, as coisas tendem a permanecer fora de lugar ou
atendendo a interesses escusos, no caso, raciais. Não defendo a violência
gratuita, porém, as vezes reconheço, ela é necessária.
Ontem, começaram protestos e quebra-quebra na
California. Em outros lugares a manifestação foi pacífica, mas a coisa ainda
pode esquentar.