Solidariedade interdespótica
Embrulha o estômago ouvir que Hugo Chavez e Fidel Castro ainda apoiam o assassino Muamar Kadafi. Quando a humanidade começa a se limpar, parece que os agentes patológicos entram em sintonia, uma solidariedade da truculência anacrônica bestial.
Mostra como os dois estúpidos do continente americano perderam qualquer parâmetro de decência e a função de um chefe de governo.
Vão apelar para o velho chavão batido e poído de que tudo não passa de uma conspiração imperialista orquestrada pelos Estados Unidos, e eles, bestas feras, são coitadinhos, vítimas da ordem mundial capitalista. Os opressores sanguinários travestidos de ovelhinhas frágeis. Mas ainda tem muito inocente que cai nessa conversa.
Obama está pisando na bola.
Tá certo que Obama adoraria ver Kadafi fora do poder e causa uma enorme revolta em qualquer um que goze de sanidade mental, ver um mandatário mandar bombardear seu próprio povo. É o supra-sumo da quintessência do abuso de poder que tirano nenhum até agura tinha ousado fazer. Não é ser contra ou a favor de Tio Sam, mas contra a besta apocalíptica líbia.
Mas os americanos chegarem perto da Líbia, não ajuda, complica a situação. Ninguém gosta de americano, principalmente naquela região, então quando os EUA dizem que vão mandar navios para a região, não ajuda os revoltosos, cria um embaraço porque a última coisa que eles desejam é ver americano por perto. Desvia a atenção, perde o foco. Ficam divididos em atacar o governo assassino de Kadafi ou protestar contra a aproximação ianque.
Depois que Obama disse que mandaria suas embarcações para a Líbia, houve um refluxo e os revoltosos perderam espaço.
É a ajuda que só atrapalha.
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