domingo, 13 de fevereiro de 2011

O mundo muda.

Não são só os árabes - muçulmanos - que antipatizam com o Estado judaico. Setores da esquerda, independente do país, vêem os EUA e Israel como imperialistas, opressores, propagandistas de uma ordem mundial perversa, que anseia ter os países árabes em sua área de influência e exploração.

Por isso, mesmo que o Egito não seja governado por "soldados de Alá"radicais, outras correntes políticas também poderiam, em caso de assumir o poder, não serem permeáveis a relacionamentos muito íntimos com o estado judeu. Mas na prática, não há no horizonte nenhum grupo de esquerda tao radical que pudesse assumir o poder no Egito e romper relações seja com os americanos, seja com os judeus.
 
Suíça.


A Suíça tem mudado sua postura em relação a contas mantidas por pulhas do mundo todo. Ditadores corruptos (o que é um pleonasmo), que pilham seu próprio país, historicamente tinham os bancos suíços como comparsas ao oferecer principalmente sigilo.

A partir de 1986, tribunais suíços começaram a bloquear fundos depositados por esses bandidos. Neste mesmo ano, quase 700 milhões de dólares foram repatriados às Filipinas, roubados por Ferdinando Marcos.

Entraram no rol dos pulhas com grana bloqueada: Baby Doc, do Haiti; Mobutu, do Zaire; Benazir Bhutto, do Paquistão; Sani Abacha da Nigéria; Vladimiro Montesinos, chefe da polícia secreta do Peru no período em que Fugimori comandava a quadrilha; José Eduardo dos Santos, presidente "socialista" de Angola, indicado pela revista Forbes como o 10º homem mais rico do planeta.

O Brasil não poderia ficar fora de uma lista tão seleta: Paulo Maluf e Fernando Sarney, filho mais velho do clã Sarney, também têm contas bloqueadas no país cofre do mundo.

Ultimamente, entraram na lista, Ben Ali, da Tunísia e Mubarak com toda sua quadrilha (familiares e membros do governo).

Até o ETA, grupo terrorista basco está com grana presa por lá.

Tá ficando difícil ser ditador neste planeta.

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