sábado, 14 de junho de 2008

Pingo, Tonga, Beiçola, Dilinho, Cabrito...



Nunca ví graça em quem soubesse a escalação de seu time completa, com técnico e tudo. Sempre escondi certa sensação de ridículo e uma assumida incompreensão de minha parte sobre aqueles que declamam com peito aberto cheio de orgulho a escalação de seu time lá da década de vinte do século XVII. Soa como o máximo da cultura inútil, a coisa mais descabida, agravada com a convicção de um grande feito.
Outra coisa: ficar remoendo aquele dois a um lá da época de Cabral, quem fez, quem tomou, como foi, etc. Todos os times ganhavam e perdiam como hoje, mas na memória dos saudosistas todos eram craquíssimos. Já ví uns trechos de umas partidas antigas “do tempo do Onça” - como se dizia - tinha perna-de-pau como tem hoje, e joginho feio como tem hoje também.

Nenhum comentário: