quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Marina-Eduardo: primeiras dissidências.



Marina enfrenta suas primeiras escaramuças públicas. A bancada latifundiária começou a debandar.  Ronaldo Caiado (DEM-GO), que dirigia UDR, União Democrática Ruralista, entidade criada para defender os interesses dos latifundiários na Constituição de 1988 em detrimento dos sem-terra, tirou seu time de campo e a  senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) a principal liderança hoje desse setor, solidária à Caiado, já disse que a eleição de Marina, seria desastrosa. Kátia Abreu é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), arredondando, associação de latifundiários.

“Caiado, que defendia o apoio do DEM à candidatura do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República, foi rejeitado após a ex-senadora Marina Silva (Rede Sustentabilidade) avisar que não queria o político na aliança por incompatibilidade de ideias.” O Estado de SP.

“Progressistas” usam o fardão da direita.


O governador de São Paulo Mário Covas (1995-2001), criou uma norma que afastava o policial militar que no exercício de suas funções viesse a matar alguém. Seu argumento era de que tirar uma vida tem consequências psicológicas,  então, para não desumanizar o agente da lei, teria um acompanhamento profissional de seis meses fora das ruas.
Setores conservadores da corporação, deputados e vereadores que defendiam  - e defendem – a polícia que atira primeiro e pergunta depois, tratavam como “punição” o afastamento. Por mais que o governador afirmasse que não se tratava de punição, o policial teria um acompanhamento  psicológico, os trogloditas insistiam em sua argumentação.
 É importante ressaltar que esses policiais estão em contato direto com a população e devem servi-la, protegê-la, não subjugá-la.  A polícia precisa ser eficiente sem ser autoritária nem formada por pessoas frias e neuróticas. Quem viu a PM do governador Paulo Maluf, sabe do que estou falando: um bando de gorilas fardados e em viaturas humilhando trabalhadores e a população, enquanto os índices de violência aumentavam devido à política concentradora de renda e excludente.
O policial que almejou o meliante que tentou roubar uma moto, se foi afastado, não tenho essa  informação, é bom desconfiar da acusação de “punição”, essa é a argumentação dos conservadores, da direita reacionária. Dentro de uma farda, atrás de uma arma, existe um ser humano que não pode perder sua referência como cidadão, pai, mãe, membro dessa sociedade que tem leis. Leis que devem ser severas para castigar criminosos e proteger o cidadão de gorilas assassinos, fardados ou não.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Violência doméstica.

A violência contra a mulher continua acintosa. Mais que isso: o lar, lugar que deveria ser nossa proteção do mundo, é onde mora a violência. De todos contra todos.
Homens espancam mulheres, mulheres espancam crianças e idosos, filhos agridem de diversas maneiras seus pais e avós...
Mais que uma política de governo, o que precisa é que cada um reveja seus valores e pense duas vezes antes de querer se impor na base da pancada. 
Em tempo: crianças educadas com violência e que presenciam cenas de violência doméstica, têm uma grande chance de se transformarem em pessoas violentas. E isso vale para meninos e meninas.

domingo, 6 de outubro de 2013

Eduardo Campos não está pra brincadeira.

Eduardo Campos deve estar radiante.

O veto da justiça eleitoral ao 'partido da Marina'não poderia ter sido melhor. A costura entre ele e a 'sem partido'(Eduardo Campos-Marina Silva) colocou-os no centro das atenções no campo da sucessão presidencial que está a todo vapor. Dificil outra situação em que ele viesse a ter tamanha evidência. Foi alçado a posto de figura nacional Cria uma grande expectativa para a divulgação da próxima pesquisa de intenção de votos.

Eduardo Campos:político e estrategista virtuoso. Zé Dirceu já teria rasgado elogios ao governador pernambucano que acumula altos índices de popularidade e feito duras críticas à presidente Dilma, a quem chegou a chamar de incompetente. É bom não subestimá-lo: Campos não rompeu com o governo, apenas não participa dele diretamente mas promete continuar a apoiá-lo. É próximo a Aécio Neves e como corolário de suas bem sucedidas jogadas, levou a coligação com Marina, cortejada por todos. Se posiciona estrategicamente para não ter opositor direto, e competentemente se move no tabuleiro eleitoral. Se alguém pode levar perigo ao planalto, esse alguém chama-se Eduardo Campos.

Se a expectativa é promissora para Eduardo Campos, no Palácio do Planalto, o clima deve ser de apreensão - no mínimo. A nova coligação deve fazer estragos na intenção de votos em Dilma. A questão é o quanto. É previsível um adesismo por parte da mídia à campanha - e cobertura - de Campos-Marina.

Aécio por enquanto come poeira. Relegado por eleitores e a imprensa, deve levar seu bloco até o fim da apoteose sem muito encantamento. Seu pricipal trunfo vai ser ver Dilma em apuros, que o risco de não se reeleger nunca foi tão considerável.

O cenário deve estar um pouco mais claro daqui a um mês aproximadamente, quando o quadro sucessório estiver melhor definido, pesquisas divulgadas etc. Por enquanto as bolas de cristal estão em evidência. Muito achismo, muito palpite, inclusive os mais esdrúxulos.

Se Lula não quiser ver seu partido perder o poder federal, precisa começar a agir e logo. Terá que usar toda sua capacidade de fazer acordos. Mas vai ser briga de gente grande.

sábado, 5 de outubro de 2013

Partidos: nome pra quê?

O nome dos partidos não significa nada. Parlamentares migram pra lá e pra cá atrás de benefícios que contemplem seus próprios interesses. Essas agremiações poderiam ser nomeadas como as plataformas da Petrobras: P11, P24, P35...

EUA olham o rabo dos outros e esquecem o deles.

O grupo terrorista Al-Shabab, que cometeu o atentado terrorista no Quênia, país africano, teria arregimentado pessoas nos EUA, Reino Unido, Austrália...
E os EUA espionando o governo Brasileiro e empresas como a Petrobras.
Lembra a política anti-drogas: os Estados Unidos pressionam governos, mandam dinheiro para combater o plantio e o tráfico, porém, o maior consumo está nos próprios EUA.