sábado, 29 de maio de 2010

O Irã a caminho da bomba.

Os EUA tem criticado o gesto do Brasil e Turquia de negociar sobre energia atômica com o Irã. Que o acordo é simples balela não precisa nem falar. Há meses foi publicado nos jornais que o teocrata persa já possuia 5.000 centrífugas para enriquecimento de minério atômico, pouco depois descobriram uma usina secreta enfiada embaixo de uma montanha na região de Qom.

Alguém acredita que um iluminado numa conversa vai fazer com que se desmobilize todo esse investimento, todos os técnicos engajados irão para casa sem mais nem menos e tudo será interrompido? Só um mané que acredita em contos de corochinha pra achar isso.

Se o acordo entre Lula, Erdogan (Turquia) e Ahmadinejad (Irã) é conversa pra boi dormir, não faz o Irã mudar de posição, as sanções da ONU e dos EUA por outro lado também não têm servido pra muita coisa. Países que sofreram sanções dos EUA majoritariamente agiram como se nada estivesse acontecendo. A conversa (fiada)de Obama/Hillary de que vão impor sanções a Teerã não vai tirar o sono de Ahmadinejad.

Quem deve estar perdendo o sono são os reaças de Israel, pois além do Hesbollah, o Irã com a bomba estaria pronto pra bater de frente com o país dos que usam meio sutiã na cabeça.

Brasil e Turquia são massas de manobra na mão de Teerã, e os EUA, num segundo plano, também. Se quiserem de fato parar o plano persa de alcançar a 'arma das armas', teriam que partir para o que Israel há muito quis fazer e Obama não deixou, bombardear o complexo atômico do Irã.

Mais ou menos daqui a uma década quando o Irã assumir que tem a bomba, seja pelo simples fato de tê-la, ou se por acaso usá-la contra Israel, tem tudo para o Brasil principalmente, e a Turquia também, serem responsabilizados por isso.

Este é o capítulo que ninguém quer ver mas tem tudo para acontecer.

domingo, 23 de maio de 2010

Oferta de emprego aos camisas vermelhas da Tailândia

Se aí em Bangcoc o governo não deixa que protestem contra o primeiro-ministro corrupto, e ainda solta o exército, atiradores de elite e tanques em cima de vocês, venham para o Brasil. Há uma enorme carência desse tipo de iniciativa e mão-de-obra.

Não temos primeiro-ministro, mas temos vários ministros, ex-ministros, secretários corruptos, para não falar de ocupantes de outros cargos que também metem a mão na cumbuca na cara larga. Oferecemos farto ambiente de trabalho com corruptos de norte a sul do país, muitas ruas e avenidas para erguimento de barricadas, organização de passeatas, protestos etc. O único toque de recolher que tem por aqui é para recolher os 10%.

Não há necessidade de saber contra quem irão se manifestar, é só ir para as ruas e protestar, uma vez que existe corrupção na máquina federal, estadual e municipal de todo o país.

O Brasil que se enaltece como “o primeiro país a sair da crise” devido ao seu consistente mercado interno, apresentou como um dos setores mais pujantes o de 'desvio de verba pública', e o próximo presidente(a) se tiver visão poderia encarar os novos tempos criando um ministério voltado para esta atividade, o “Ministério de Superfaturamento e Desvio de Verbas”. A pasta teria carater pluripartidário, englobando vasto espectro ideológico – da esquesda à direita – , um verdadeiro estímulo a base aliada.

Garantimos aos tailandeses que após um ano por aqui, vocês irão pensar: “nossa, e nós fizemos aquele escarcéu todo por causa de 'um' corrupto?”

domingo, 16 de maio de 2010

Plágio plagiado.

Notícia da página virtual do jornal argentino Clarin deste domingo, 16 de maio, trás a manchete: Um deputado Kirshnerista apresentou um projeto de lei contra o plagio, plagiado.

O deputado que apresentou o projeto contra plágio, copiou “definições completas” de plágio do site “wikipédia”, sem sitar a fonte, o que é plágio. O jornal termina ironizando: “Não é seu primeiro projeto “copy-paste””.

Por sorte ainda é um projeto, se tivesse sido aprovado, teria sido processado por seu próprio projeto. Parece cachorro mordendo seu próprio rabo.

sábado, 15 de maio de 2010

Fim do voto proporcional: voto sem tradução.

A Comissão de Constituição e Justiça do senado(CCJ) aprovou proposta de emenda constitucional que acaba com a aberração do voto proporcional.

O eleitor vota predominantemente em candidatos, mas o sistema eleitoral transforma em voto partidário, então um candidato bem votado ao ter computado seus votos acaba elegendo outros sem votação por capricho dos sabichões da justiça eleitoral.

Os que votam em partidos são um contingente restrito. O mais democrático é serem considerados eleitos aqueles mais votados, os sufragados pelas urnas e não os que se deram bem pelo capricho das regras.

A mudança pode desagradar as legendas que perdem feudo eleitoral ao desvincular a porcentagem de votos recebidos em cadeiras no parlamento, mas está mais perto da compreensão, do entendimento do eleitor. O voto do eleitor é personalista, e a máquina eleitoral sempre traduziu em em voto partidário, ideológico. A mudança distancia desse moralismo atual e se aproxima da realidade brasileira.

Falta ainda a medida eleitoral mais polêmica: a do vota quem quer.

A justiça eleitoral em campanha.

A justiça eleitoral está em plena campanha para perder credibilidade e respeito. O PT está em plena campanha com candidata e bloco na rua, programa eleitoral escancarado na tv, o que seria ilegal, e tudo corre na boa.

Como contraponto, para a militância e a marquetagem de plantão darem risada, o partido foi punido – por outros deslizes – perdendo o direito de transmitir seu programa partidário no começo de 2011. Começo de 2011??? Depois das eleições pra presidente, governador, deputados, senadores, que quem tinha que ser eleito já foi ou não foi? Qual o peso dessa “punição”?

O que é melhor, cravar um programa eleitoral antes da campanha ilegalmente e divulgar sua candidata ilustre desconhecida agora e perder seu programa partidário após as eleições ou respeitar as regras e ter um programa após as eleições que estrategicamente não servirá pra muita coisa? Maquiavel pensando...

Lembro de quando Maluf era prefeito na cidade de São Paulo e apesar de suas mágicas com as despesas públicas, o tribunal de contas sempre aprovava suas contas. O órgão era um verdadeiro palanque político presidido por um malufista roxo, declarado, e por mais que o prefeito Mandrake aprontasse, era tudo aprovado. Quando a prefeita Erundina (do PT) assumiu, o tribunal passou a encrespar com coisas que nunca antes tinha causado problema a nenhum administrador. São as consequências de instituições aparelhadas que funcionam conforme a conveniência de seus ocupantes.

Os membros do Tribunal Superior (Que Se Inferioriza) Eleitoral devem ter uma estrelinha no peito sob suas togas. A continuar o processo de modernização do egrégio conselho, talvez passem a ostentar togas vermelhas.

Pô, mas o TS(QSI)E não usa toga! Não usa agora. Tudo é possível.
Talvez a justiça eleitoral compartilhe com Serra a idéia de que Lula – e sua legenda – esteja acima do bem e do mal.

Nós continuamos em cima do bem mal.

Antes do pasto...

De onde será que aparecem certos termos e expressões que compõem nosso vernáculo? Será que brotam do chão? Seriam “miasmas” ou “emanações telúricas” como acreditava-se ser a origem de alguns males séculos atrás? O certo é que alguns desses termos ficam entre o ridículo e o esdrúxulo. E o pior, as vezes até são chiques.

Um que melhor se enquadra nessa categoria é “antepasto”. Apesar de usado em restaurante de bacana, parece coisa de besta. Quando não se apela para um estrangeirismo, descamba para o sofrível.

Se as iguarias degustadas antes da refeição são um antepasto, então não deve ter problema chamar o chamamento ao garçon de relinche – olha que chique.

Quem seria o cidadão duplamente bípede que deu essa singela nomenclatura, e qual sua concepção de alimentação? O que passava por baixo de sua crina?

Por que não manter a tão prática e simples entrada?

Uma vez oferecido o antepasto, fico apreensivo em abrir o menu e ver iguarias a base de feno, alfafa, aveia...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Estado põe 20% de bandidos na rua.

Acabei de ouvir no rádio que em São Paulo 20% dos presos liberados no indulto do dia das mães deram uma banana para a justiça e não voltaram. No ano passado perto de 6.000 condenados saíram e não voltaram. Pois é, não precisa mais de planos mirabolantes para fugir da cadeia, pode-se sair pela porta da frente com o aval das autoridades com suas políticas humanistas de segurança.

Daqui a pouco, em cada leva de indultados, as pessoas vão começar a s'esconder nos presídios, já que os belezas estarão na rua.

E o “dono” dessa palhaçada é candidato à presidência. Tamo na roça, mesmo.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O futebol e as feras

Clássico: sociedade arca com os prejuízos e emissoras e clubes ficam com os lucros.

Um país com uma forte concentração de renda, um contingente enorme de desabrigados, famintos, gente ganhando abaixo de um salário seguido de um silêncio social. Depois de um ano repleto de casos de corrupção, desvios de verba e mil golpes, muito pouco se viu de mobilização popular.

O interessante é que quando acontece um jogo de futebol, está se tornando lugar comum os quebra-quebras, enfrentamento com a polícia etc, quando a gente vê esse tipo de imagem dá a impressão que evoluímos em direção a nos tornarmos verdadeiras bestas, animais chucros.

Cada vez mais se torna perigoso sair à rua vestindo uma camisa de um clube de futebol pelo risco de ser espancado ou tê-la roubada. Torcidas opostas s'enfrentam por nada, simplesmente por alimentarem um ódio alienado sem motivode animal selvagem.

Quando um inocente é espancado ou quando um imbecil acha o que estava procurando e vai mais cedo pro inferno, o Estado é responsabilizado por omissão, cumplicidade etc.

Numa partida de futebol os clubes e emissoras faturam principalmente com a bilheteria, televisãoe a marca dos produtos estampados no uniforme. O Estado – o contribuinte – assume as despesas com depredações, assaltos, brigas entre torcidas e todo tipo de vandalismo, inclusive mortes.

Falta uma discussão sobre o quanto custa à sociedade um jogo de futebol, a insegurança gerada pelo deslocamento desses contingentes de bárbaros, se está disposta a pagar, repassar isso aos clubes e emissoras, ou se o melhor é acabar com esse tipo de “espetáculo” ou mandá-los para regiões ermas, inóspitas, mais apropriadas para bestas feras.

Clubes e emissoras deveriam ter um seguro por partida para arcar com as despesas geradas com seu evento, e arcar com elas. Se triplicasse o valor do ingresso, dane-se! É o “custo-selvageria”. Não dá pra só o Estado ficar com as despesas e responsabilidades, deixar praticamente toda uma região do Estado sem policiamento pra concentrar num único evento, ser responsabilizado pelos roubos, furtos depredações e mortes, e o lucro, a festa ficar para os outros. Isto está errado.

A Copa do Mundo no Brasil vem aí, os estádios deverão ser arrumados, e as “nossas” feras, o que vão fazer com elas?

sábado, 1 de maio de 2010

Violência aumentando

Violência aumenta no Estado causado por justiceiros com e sem farda.

O jornal Folha de São Paulo deste sábado (1º maio), trás como manchete:“Número de homicídios cresce 23% na capital”.

Se perguntado os motivos da elevação dos índices de criminalidade ao ex-governador e candidato José Serra, talvez argumente que os bandidos sejam do PT ou da CUT, ou que o índice seja político. É tudo armação!

O governo do Estado justifica o aumento de homicídios como “oscilação” – o que não explica nada. Enquanto os índices apontam crescimento de 23% na capital, em todo Estado teria aumentado 7%.

Lembremos que na semana que passou, setor ligado ao turismo americano alertou seus turistas sobre a falta de segurança no litoral paulista assolado por um surto de assassinatos. O jornal O Estado de São Paulo, sobre este assunto trás na capa de hoje, “PMs estariam à frente de grupo de extermínio na Baixada”, que explica por que nenhum crime até agora foi esclarecido.

Pra quem quer ser presidente, deixar o Estado com a área da segurança neste estado deplorável, parece um prato cheio para a oposição e o fim da picada para a população.